terça-feira, 27 de setembro de 2011

Governo pede proposta para pôr fim à greve de médicos de Ribeirão Preto

Os médicos-assistentes do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto (313 km de SP) estudam apresentar ao governo de São Paulo uma proposta intermediária sobre as reivindicações da categoria e, então, pôr fim à greve que já dura 89 dias.

Segundo o Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), o pedido foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, que recebeu na tarde desta terça-feira (27) representantes dos médicos-assistentes para discutir o caso.

Os médicos pedem equiparação salarial com os profissionais de outros hospitais estaduais e recusam que o ponto eletrônico dos dias em greve sejam desconsiderados, descontando do pagamento dos médicos.

Uma proposta intermediária seria abrir mão da equiparação por um aumento salarial menor, segundo Ulysses Strogoff de Matos, presidente-interino do Simesp.

Matos disse que o pedido do secretário será levado à assembleia dos médicos-assistentes na manhã desta quarta-feira.

Se os médicos aprovarem a proposta de reduzir as exigências para pôr fim à greve, uma nova carta de reivindicações deverá ser apresentada ao governo. Caso seja aceita, os médicos retomarão o atendimento integral da população.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a pasta elabora o estudo para um Plano de Carreira específico da categoria. Além disso, informou que já tramita na Assembleia Legislativa um Plano de Carreiras, Cargos e Salários do funcionalismo da saúde, que deverá reajustar em 19,5% os salários de todos os médicos no Estado de São Paulo.

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