sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Serviço Funerário suspende greve e retoma transporte e enterro

Motoristas e sepultadores do Serviço Funerário de São Paulo decidiram suspender a greve da categoria em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira. A greve, que começou na terça-feira (30), prejudica enterros e velórios em toda a cidade.

Segundo o Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), todos os funcionários do serviço funerário voltarão imediatamente, mas farão apenas os serviços essenciais --como transporte e enterro de corpos-- em cumprimento à decisão da Justiça.

As outras categorias representadas pelo sindicato permanecem em greve pelo menos até a manhã de segunda-feira (5), quando uma nova assembleia será realizada em frente à prefeitura, às 10h.

Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 39,79%, extensão de gratificações a todos os funcionários, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Após reunião com a prefeitura, na terça, foi proposto um reajuste de 11% para funcionários da saúde, mas outras categorias não foram incluídas.

O sindicato diz que "se a prefeitura se mantiver intransigente e não apresentar proposta de aumento real dos salários", os motoristas e sepultadores podem voltar a cruzar os braços.

TRANSTORNOS

Os quatro dias de greve provocaram filas de corpos no SVO (Serviço de Verificação de Óbito) e atrasos em velórios e enterros, já que o transporte dos cadáveres foi interrompido. A prefeitura convocou a Guarda Civil Metropolitana para fazer o serviço emergencialmente.

Na última vez que o Serviço Funerário parou, em junho, motoristas, atendentes e sepultadores aderiram à greve, atrasando enterros e velórios na cidade. Os funcionários afirmam que as negociações salariais com a prefeitura não avançaram desde então.

De acordo com dados da Secretaria de Planejamento, o Serviço Funerário Municipal tem 1.297 servidores, entre eles 130 motoristas e 337 sepultadores.

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