terça-feira, 8 de maio de 2012

Greve em complexo petroquímico no Rio de Janeiro continua, apesar de oferta maior


Uma assembleia de trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) realizada nesta segunda-feira manteve a greve iniciada em 9 de abril, apesar do consórcio das construtoras ter elevado a proposta salarial da categoria.

Segundo a assessoria das construtoras, o consórcio subiu de 9% para 10,5% o ajuste salarial dos cerca de 14 mil trabalhadores do empreendimento, uma das maiores obras da Petrobras em andamento. Os sindicatos pediam 12% de aumento.

O piso de um ajudante passaria para R$ 957 e o de um encanador industrial para R$ 2.000.

As construtoras concordaram também em conceder um vale alimentação de R$ 300, como era pedido pelos trabalhadores, partindo de uma proposta inicial de R$ 280.

Um acordo entre os sindicatos e as construtoras chegou a ser assinado no último sábado, mas a assembleia desta segunda-feira não referendou o documento.

Uma nova assembleia de trabalhadores será realizada na próxima quarta-feira. Até lá, as construtoras tentarão viabilizar a entrada na obra de quem quiser trabalhar.

Os trabalhadores na obra do Comperj querem receber por 28 dias parados, referentes à atual greve e a outra realizada em dezembro.

Devido às várias paralisações e a problemas climáticos, a entrada em operação do Comperj foi adiada deste ano para 2014.

A unidade, localizada no município de Itaboraí, no Rio de Janeiro, terá capacidade para processar 165 mil barris diários de petróleo na primeira fase e volume semelhante em uma segunda etapa, ainda sem previsão de início das obras.

O Comperj será construído em uma área de 45 milhões de metros quadrados, o equivalente aproximado a mais de 6.000 campos de futebol.

fonte: folhasp.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário