Professores de universidades federais iniciaram movimento de greve nesta quinta-feira para pressionar o governo a debater o plano de carreira da categoria e melhorias na estrutura de ensino.
De acordo com o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), 39 instituições já entraram em greve hoje e outras podem aderir à paralisação após assembleias, agendadas para a próxima semana.
Universidades federais do Espírito Santo, Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul, por exemplo, aderiram à greve, afirmou Almir Menezes Filho, diretor do Andes. No início da semana, o governo editou medida provisória autorizando reajustes salariais, entre outros benefícios, para quase um milhão de servidores federais ativos, aposentados e pensionistas - dentre eles, professores universitários.
Os docentes de universidades federais ganharam reajuste de 4%, percentual abaixo da inflação. "Foi um acordo emergencial que o governo transformou em medida provisória com a pressão dos indicativos de greve. Se a discussão da carreira tivesse se desenvolvido, provavelmente não estaríamos nessa situação", afirmou Menezes.
"Nós defendemos o fim de classes na carreira, [como] professor auxiliar, assistente, adjunto, associado. Não tem diferença nenhuma de função [entre elas]", completou.
fonte: folhasp.com.br
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