terça-feira, 15 de maio de 2012

Trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos unificam a luta em 5 estados.


Trabalhadores dos sistemas de trens e metrôs de cinco capitais brasileiras está parada desde a 0h desta terça-feira.

Os trabalhadores da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), ligada ao Ministério das Cidades, reivindicam reajuste de 5,1% --equivalente à reposição da inflação. Eles também exigem gratificação de desempenho por passageiro transportado, pagamento integral de plano de saúde e adicional noturno de 50%.
metro Belo Horizonte

A CBTU atua em Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió, Natal e Recife. As reivindicações principais são as mesmas em todas as capitais.

ESCALA MÍNIMA

Na capital mineira, os trabalhadores operam em "escala mínima", segundo o sindicato. Os trens funcionam integralmente das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30. Nos outros horários, não há viagens.

Em Recife, o sistema funciona de forma semelhante, com todos os trens apenas das 5h às 9h e das 16h às 20h.

"A greve é por tempo indeterminado. Só vamos sair quando as negociações avançarem", disse o membro do sindicato pernambucano e vice-presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Diogo Morais.

Segundo ele, 270 mil usuários de trens são afetados pela paralisação em Recife.

Já em Natal, os trens estão operando em horário normal, mas fazem apenas 30% das viagens, de acordo com o presidente interino do Sintefern (sindicato da categoria), Ismael do Vale Borges. "Mais de 70% dos funcionários aderiram à paralisação", disse.

Em João Pessoa os trens também funcionam em horário normal, mas fazem apenas 30% das viagens.

Na capital da Paraíba, a passagem dos trens custa R$ 0,50 e o sistema atende a três cidades da região metropolitana.

REAJUSTE ZERO

O presidente da CBTU, Francisco Colombo, disse por telefone estar em reunião com representantes do governo federal na manhã desta terça-feira.

Ontem Ministério das Cidades havia lhe orientado a não dar reajuste aos trabalhadores da companhia neste ano.

fonte: folhasp.com.br/ estadao.com.br

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