Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 15%, apesar de assembleia realizada em 27 de julho, sob o comando do sindicato, ter aprovado proposta de aumento de 10,5%, além de outros benefícios.
Segundo a entidade, a paralisação foi incitada por "pessoas mascaradas e com pedaços de pau", que teriam intimidado os trabalhadores, levando-os a deixar o local de trabalho.
"É uma greve sem comando, sem rosto", disse Rogério Rocha, assessor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem de Pernambuco.
Segundo ele, a entidade foi ao canteiro de obras nesta quinta-feira e pediu para que os líderes do movimento subissem no carro de som e apresentassem suas propostas. "Ninguém apareceu", afirmou o assessor.
A proposta do sindicato será avaliada na próxima segunda-feira (6), em audiência de dissídio coletivo da categoria, pela Justiça do Trabalho.
Uma nova assembleia com os trabalhadores foi marcada para a quarta-feira (8), mas os sindicalistas temem que não haja quórum. As construtoras não se manifestaram sobre o assunto.
A refinaria Abreu e Lima pertence à Petrobras. As obras começaram em 2007, com previsão inicial de conclusão em 2011.
Alvo de denúncias de superfaturamento, a indústria só deverá entrar em operação em 2014. O custo do empreendimento saltou da previsão inicial de US$ 2,3 bilhões para cerca de US$ 20 bilhões.
fonte: folhasp.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário