Servidores do Itamaraty entraram em greve nesta quarta-feira (22), retomando a paralisação suspensa no início de julho. De acordo com o Sinditamaraty, além dos funcionários que trabalham no Brasil, diplomatas, oficiais e assistentes de chancelaria de ao menos 26 postos no exterior também confirmaram que aderiram à greve.
As cidades com paralisão dos serviços em consulados e embaixadas são: Sydney, Beirute, Damasco, Tel Aviv, Nova Delhi, Abuja, Porto, Madri, Barcelona, Bruxelas, Genebra, Frankfurt, Sófia, Londres, Buenos Aires, Mendoza, Ciudad del Este, Havana, Dublin, Dacar, Zurique e Berna. Em Roma, servidores entraram em greve no consulado e na FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).
A categoria fará, às 16h de hoje, uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, horário em que haverá uma reunião entre a direção do sindicato e a Secretaria de Relações de Trabalho.
Helder Nozima Pereira, porta-voz do Sinditamaraty, informou que a continuidade da greve será discutida em assembleias diárias. "Caso o Ministério do Planejamento apresente uma proposta durante a reunião, podemos fazer uma nova votação antes. Mas isso vai depender da reunião".
A paralisação deve afetar o atendimento de brasileiros no exterior e serviços como emissão de passaportes.
REIVINDICAÇÕES
Os oficiais e assistentes de chancelaria querem ser remunerados por subsídios (parcela única, invariável), como ocorre nas demais carreiras de Estado. A categoria reivindica ainda reajustes salariais --segundo o sindicato, o último reajuste foi dado em 2010.
De acordo com o Sinditamaraty, os oficiais de chancelaria querem aumento de R$ 6.300 para R$ 12,9 mil (o que correspondente à remuneração mensal de um diplomata em início de carreira). Para os assistentes, a reivindicação é que o ganho mensal aumente de R$ 3.100 para R$ 4.900. Os diplomatas, por sua vez, pedem equiparação ao salário de delegado da Polícia Federal (R$ 13.368,68).
SERVIDORES
Segundo a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), mais de 40 categorias estão em greve. O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal.
Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações.
Ontem, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) orientou o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, a cortar o ponto dos agentes da Polícia Federal que participaram da chamada "operação sem padrão" na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai.
O protesto aconteceu ontem e consistiu na ida de agentes ao local, que se algemaram na ponte. A operação dos agentes da PF recebeu esse nome diante da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de proibir a operação-padrão, que reforçou a fiscalização e provocou fila em aeroportos em todo o país.
As cidades com paralisão dos serviços em consulados e embaixadas são: Sydney, Beirute, Damasco, Tel Aviv, Nova Delhi, Abuja, Porto, Madri, Barcelona, Bruxelas, Genebra, Frankfurt, Sófia, Londres, Buenos Aires, Mendoza, Ciudad del Este, Havana, Dublin, Dacar, Zurique e Berna. Em Roma, servidores entraram em greve no consulado e na FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).
A categoria fará, às 16h de hoje, uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, horário em que haverá uma reunião entre a direção do sindicato e a Secretaria de Relações de Trabalho.
Helder Nozima Pereira, porta-voz do Sinditamaraty, informou que a continuidade da greve será discutida em assembleias diárias. "Caso o Ministério do Planejamento apresente uma proposta durante a reunião, podemos fazer uma nova votação antes. Mas isso vai depender da reunião".
A paralisação deve afetar o atendimento de brasileiros no exterior e serviços como emissão de passaportes.
REIVINDICAÇÕES
Os oficiais e assistentes de chancelaria querem ser remunerados por subsídios (parcela única, invariável), como ocorre nas demais carreiras de Estado. A categoria reivindica ainda reajustes salariais --segundo o sindicato, o último reajuste foi dado em 2010.
De acordo com o Sinditamaraty, os oficiais de chancelaria querem aumento de R$ 6.300 para R$ 12,9 mil (o que correspondente à remuneração mensal de um diplomata em início de carreira). Para os assistentes, a reivindicação é que o ganho mensal aumente de R$ 3.100 para R$ 4.900. Os diplomatas, por sua vez, pedem equiparação ao salário de delegado da Polícia Federal (R$ 13.368,68).
SERVIDORES
Segundo a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), mais de 40 categorias estão em greve. O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal.
Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações.
Ontem, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) orientou o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, a cortar o ponto dos agentes da Polícia Federal que participaram da chamada "operação sem padrão" na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai.
O protesto aconteceu ontem e consistiu na ida de agentes ao local, que se algemaram na ponte. A operação dos agentes da PF recebeu esse nome diante da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de proibir a operação-padrão, que reforçou a fiscalização e provocou fila em aeroportos em todo o país.
fonte: folhasp.com.br
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