segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Servidores Federais: Acampamento e Marcha em Brasília nos próximos dias.

Movimento de grevistas envolve mais 60% dos trabalhadores federais promete Acampamento e Marcha em Brasília nos próximos dias!

O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal.

Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações.

Nesse contingente, estão incluídas as quatro carreiras mais populosas de todo o Executivo, com grande proporção de profissionais de níveis intermediário e auxiliar -cujos salários estão entre os mais baixos da União.

A maior delas é dos 118 mil técnicos-administrativos de universidades e outras instituições de ensino superior, entre os quais 82 mil (70%) pertencem aos níveis mais baixos. A categoria pleiteia um piso de três salários mínimos.

Os 68 mil professores das universidades federais formam a mais numerosa carreira de nível superior no Executivo.

A proporção ajuda a explicar a cautela do governo federal no atendimento das reivindicações dessa categoria.


Servidores farão acampamento de greve em Brasília
Para pressionar o governo, servidores púbicos de todo o País realizam a partir de terça-feira o acampamento de greve. O ato deve concentrar as categorias, algumas paralisadas a mais de dois meses, em vigília em frente à Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal até sexta-feira.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), cujas categorias de base representam 80% de todos os servidores do Executivo federal, espera que 10 mil servidores participem do acampamento durante esta semana. Os grevistas pretendem realizar uma série de atos em frente aos ministérios para pressionar o governo e engajar a população à causa.

Nesta segunda-feira o governo afirmou que fará novas rodadas de negociação com os servidores em greve para discutir propostas com cada categoria, em separado, até sexta-feira. O assunto foi discutido durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio do Planalto. Além da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estiveram presentes os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

O governo já iniciou o agendamento de algumas reuniões de negociação. Na terça-feira devem ocorrer duas reuniões. Pela manhã a pauta será a Lei 12.277 de 2010, que cria uma tabela salarial diferenciada para cinco cargos de nível superior do Executivo: estatístico, engenheiro, geólogo, economista e Arquiteto. De acordo com o diretor executivo da Condsef, Sérgio Ronaldo, ao menos 18 categorias de base da confederação têm interesse direto nesta primeira reunião.

No período da tarde representantes do Ministério do Planejamento devem se reunir com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O Incra está em greve em todos os Estados e representa 26 categorias de base com os demais funcionários da área agrária.

Professores em greve farão marcha em Brasília
Professores de universidades e institutos federais vão realizar na quarta-feira, 15, em Brasília, uma marcha para pressionar o governo pela reabertura da negociação do plano de carreira da categoria. Na semana passada, o Ministério da Educação afirmou que todas as conversas estavam encerradas e não haveria "qualquer possibilidade de reabertura".

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) - entidade que representa a maior parte da categoria - a agenda de protestos inclui atos em frente ao MEC nesta segunda, 13, e terça, 14. A passeata marcada para o dia 15 será feita em conjunto com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SPF). Depois haverá uma reunião com parlamentares para a criação de uma frente parlamentar em defesa da reabertura das negociações.

O governo encerrou as negociações com os professores universitários, em greve desde maio, na última quinta-feira, 9, com a proposta de reajuste de de reajuste de 25% a 40% até 2015, o que representa um impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento da União.

A proposta foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), mas foi rejeitada pelos sindicatos que representam a maioria das instituições.
 
fonte: estadão.com.br / folhasp.com

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