Dispostos a construir um movimento forte em todo o país e insatisfeitos com a proposta de 6% de reajuste apresentada pela Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) em 28 de agosto, os bancários de Brasília lotaram a Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul (SBS), na noite desta quarta-feira (12) e aprovaram, por unanimidade, em assembleia encerrada agora há pouco, indicativo de greve a partir da próxima terça-feira (18).
A greve dos bancários será uma resposta ao descaso da Fenaban, que negou praticamente todas as reivindicações e ofereceu apenas 0,5% de aumento real.
“A culpa da paralisação da categoria é toda dos banqueiros, que pouco se importam com os trabalhadores e a população. Se os bancos não quiserem a greve, devem apresentar uma proposta até a próxima segunda-feira (17). Antes de decretar uma greve, sempre apostamos no diálogo e nas negociações”, afirmou o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.
Em 5 de setembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou carta à Fenaban para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando Nacional dos Bancários e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.
Bancos não enfrentam crise
O discurso dos banqueiros de que a crise financeira internacional e o provisionamento exagerado para pagamento de devedores duvidosos reduziu a margem de lucro dos bancos não colou. Somente as cinco maiores instituições financeiras tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. Já no primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado.
“Chega de truques, banqueiro! Queremos aumento real, valorização do piso, mais contratações, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades”, acrescentou Eduardo Araújo.
Nova assembleia segunda 17
E na próxima segunda-feira (17), nova assembleia na Praça do Cebolão, às 18h30, definirá os rumos do movimento. “Esperamos que os bancos apresentem uma proposta à altura do esforço e empenho dos bancários e bancárias. Se essa proposta não chegar, partiremos para a greve com toda a disposição dos mais de 26 mil bancários de Brasília”, destacou o presidente do Sindicato e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Rodrigo Britto.
O que os bancários querem
Confira, abaixo, as principais reivindicações dos bancários:
● Reajuste salarial de 10,25%.
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR maior.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
● Mais segurança.
● Igualdade de oportunidades.
fonte: www.bancariosdf.com.br/site/index.php
A greve dos bancários será uma resposta ao descaso da Fenaban, que negou praticamente todas as reivindicações e ofereceu apenas 0,5% de aumento real.
“A culpa da paralisação da categoria é toda dos banqueiros, que pouco se importam com os trabalhadores e a população. Se os bancos não quiserem a greve, devem apresentar uma proposta até a próxima segunda-feira (17). Antes de decretar uma greve, sempre apostamos no diálogo e nas negociações”, afirmou o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.
Em 5 de setembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou carta à Fenaban para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando Nacional dos Bancários e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.
Bancos não enfrentam crise
O discurso dos banqueiros de que a crise financeira internacional e o provisionamento exagerado para pagamento de devedores duvidosos reduziu a margem de lucro dos bancos não colou. Somente as cinco maiores instituições financeiras tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. Já no primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado.
“Chega de truques, banqueiro! Queremos aumento real, valorização do piso, mais contratações, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades”, acrescentou Eduardo Araújo.
Nova assembleia segunda 17
E na próxima segunda-feira (17), nova assembleia na Praça do Cebolão, às 18h30, definirá os rumos do movimento. “Esperamos que os bancos apresentem uma proposta à altura do esforço e empenho dos bancários e bancárias. Se essa proposta não chegar, partiremos para a greve com toda a disposição dos mais de 26 mil bancários de Brasília”, destacou o presidente do Sindicato e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Rodrigo Britto.
O que os bancários querem
Confira, abaixo, as principais reivindicações dos bancários:
● Reajuste salarial de 10,25%.
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR maior.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
● Mais segurança.
● Igualdade de oportunidades.
fonte: www.bancariosdf.com.br/site/index.php
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