terça-feira, 16 de outubro de 2012

Após paralisação, funcionários da Arena do Grêmio retornam ao trabalho


Os funcionários da OAS, construtora responsável pelas obras da Arena do Grêmio, vão retornar ao trabalho na tarde desta terça-feira, após entrarem em greve no período da manhã. As principais reivindicações da paralisação foram as horas extras, que teriam sido cortadas por determinação do Ministério do Trabalho, e sobre a volta dos funcionários para o Nordeste - onde moram a maioria dos quase quatro mil trabalhadores.

Em clima tenso, cerca de dois mil funcionários se reuniram com o diretor da OAS, Marcos Benício, na região onde ficará o gramado do futuro estádio do Grêmio. Mas horas depois um acordo foi confirmado por Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos, empresa que gere a construção da Arena.
Cerca de dois mil trabalhadores estiveram reunidos com a OAS na Arena do Grêmio
Para Edmílson Santos, um dos grevistas, as horas extras são vitais para conseguir se manter em Porto Alegre. "A bronca é em relação as horas extras cortadas. O nosso salário é de R$ 700 por mês, e sem as horas extras fica difícil se manter aqui. Nós vimos do Nordeste, eu sou de Maceió. E foi dito que nós voltaríamos de ônibus, sendo que o combinado era de avião. A paralisação é geral", disse o trabalhador.

No entanto, outros grevistas estão revoltados mais com o Ministério do Trabalho, que teria cortado as horas extras dos trabalhadores.

Segundo os funcionários, o acordo com a OAS garante o pagamento das duas horas extras cortadas, além de outras duas - relacionadas aos serviços executados nos últimos sábados. Caso o pagamento não seja realizado em 15 dias, prazo dado pela OAS, os trabalhadores garantem que vão retomar a paralisação.

Faltam 53 dias para a inauguração da Arena do Grêmio, que contará com um amistoso entre o clube tricolor e o Hamburgo, reedição do Mundial de 1983. A obra está 90% concluída.

fonte: terra.com.br

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