Na manhã desta quarta-feira, professores das universidades estaduais da Bahia paralisaram suas atividades com o objetivo de reivindicar negociação salarial imediata. Segundo a a Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), os salários dos professores das universidades estaduais estão entre os piores do Nordeste.
A Aduneb informou também que a paralisação começou às 9h na Universidade Estadual da Bahia (Uneb). As Universidades Estaduais de Santa Cruz (Uesc), Feira de Santana (Uefs) e do Sudoeste da Bahia (Uesb), também aderiram à greve.
Na Uneb, os portões fechados e um ato simbólico de protesto - um café da manhã servido apenas de pão e água - marcaram o movimento. Os professores reivindicam reajuste salarial de 28%, o que levaria a uma equiparação com a remuneração dos docentes das estaduais do Ceará, onde estão os melhores salários da região.
Entre outras reivindicações, estão o repasse de verbas corrigido a cada dois anos e a revogação da Lei 7176/97, que, segundo os grevistas, fere a autonomia universitária.
Na última terça-feira, 23, representantes do Fórum das Associações Docentes se reuniram com Nildon Pitombo, da Coordenação para o Desenvolvimento do Ensino Superior (Codes), vinculado ao Governo da Bahia, para chegar a um acordo e agendar uma reunião com os docentes das universidades, sem sucesso.
A Aduneb não informou se há previsão para que os docentes retomem as atividades e as universidades voltem a funcionar normalmente.
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