quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Petroleiros argentinos começam greve de 24 horas por salários


Os trabalhadores do petróleo em três províncias argentinas, que representam um terço da produção nacional, iniciaram nesta quinta-feira (22) uma greve de 24 horas para exigir melhores salários em um momento no qual o país enfrenta uma alta inflação.

Os trabalhadores paralisarão a produção de Neuquén, La Pampa e Río Negro, mas não afetarão o fornecimento de gás.

"Uma assembleia de 15 mil trabalhadores acaba de determinar por unanimidade uma paralisação de 24 horas a partir deste preciso momento, afetando produção de petróleo", disse a agência de notícias Reuters Eduardo Tavella, porta-voz do Sindicato Privado de Petróleo e Gás de Río Negro, Neuquén e La Pampa.

Os trabalhadores pedem há cinco anos um aumento de adicional por trabalho em região remota de 85% sobre o salário básico --como já ocorre na província de Chubut-- ante o atual adicional de 42%.

O secretário geral do sindicato, Guillermo Pereyra, disse à Reuters que caso não haja uma resposta, na próxima quarta-feira, lançarão uma greve por 48 horas.

 "Sempre apostamos que tudo se resolverá. Não estamos realizando uma greve só por fazer greve. Há cinco anos temos discutido. Chubut tem os 85% e a nós não deram nada. Qual é a diferença?", disse o sindicalista.

As três províncias representam cerca de 35% dos 33 milhões de metros cúbicos de petróleo produzidos anualmente pelo país sul-americano.

As greves por reclamações salariais são frequentes nos últimos anos na Argentina, onde a inflação anual é de entre 20% e 25%, segundo estimativas privadas.

fonte: uol.com.br

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