Quase dois mil funcionários do frigorífico de abate da Globoaves de Cascavel aderiram ao movimento de greve nesta segunda-feira (03). Unidos, os trabalhadores estão mobilizados na frente da empresa, próximo a Colônia Melissa.
Eles reivindicam melhorias salariais e o fim do assédio moral, que afirmam acontecer constantemente dentro do frigorífico.
Faixas foram fixadas nas grades, explicando o motivo da greve. Desde a madrugada a categoria está mobilizada.
Um carro de som também está sendo usado para repassar aos trabalhadores as novidades das negociações com a diretoria da Globoaves.
Quem chegava para a troca de turno nesta tarde, recebia panfletos e era avisado da greve. Os trabalhadores têm o livre arbítrio de aderir ou não ao movimento.
Uma tentativa de negociação já aconteceu durante a tarde, mas nenhum avanço foi definido. Com a greve aproximadamente 65 mil aves estão deixando de ser abatidas a cada turno. Os trabalhadores ficarão de braços cruzados até que uma proposta seja decidida e agrade a classe.
Policiais militares acompanham o movimento.
O outro lado
A CGN tentou contato nesta tarde (03), por telefone, com a matriz da Globoaves, localizada na BR-467, mas a empresa disse desconhecer a greve no frigorífico.
Os funcionários não souberam dizer o prejuízo diário em reais, com a paralisação das atividades. Um contato com a redação da CGN será feito, ainda durante a tarde, segundo a empresa, para repassar detalhes do fato.
Novo contato
A assessoria da Globoaves entrou em contato com a CGN nesta tarde (03) e disse que não existe greve em frente ao frigorífico.
Segundo o assessor de comunicação, no local, está acontecendo uma manifestação de aproximadamente 50 funcionários, por conta da negociação salarial.
Ainda de acordo com a assessoria o grande movimento de pessoas na frente do frigorífico é devido à troca de turnos.
Segundo a empresa, o abate de aves aconteceu normalmente nesta segunda-feira, cumprindo assim com o cronograma da empresa.
A Globoaves afirmou por telefone, desconhecer as denúncias de assédio moral, mas disse que vai verificar os fatos.
fonte: http://cgn.uol.com.br
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