quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Motoristas e cobradores de ônibus aceitam acordo e voltam ao trabalho em Porto AlegreCOMENTE


Terminou na tarde desta segunda-feira (3) a greve da companhia de transporte público de Porto Alegre, a Carris. De braços cruzados desde a última sexta-feira (30), funcionários da maior empresa de ônibus da capital pegaram de surpresa milhares de usuários, fazendo com que grandes filas se formassem nos pontos de embarque.

Em assembleia no início da tarde desta segunda, os grevistas aceitaram as propostas discutidas com o sindicato, a direção da empresa e a Prefeitura no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), nesta manhã.

O ponto mais delicado da negociação - que havia sido negado pelos trabalhadores em conversa anterior, na sexta-feira - foi o pagamento de uma gratificação por metas atingidas, acordo feito no início do ano.

Motoristas, cobradores e mecânicos aceitaram voltar ao trabalho imediatamente com a garantia de receberem R$ 700 até quarta-feira (5), e outros R$ 300 reais até 11 de janeiro de 2013. Além disso, as faltas dessa sexta-feira e desse domingo serão abonadas. Entretanto, as de sábado serão compensadas em 2013.

Conforme o secretário geral do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Jarbas Franco, as outras reivindicações feitas pelos trabalhadores, como melhores alojamentos e a diminuição de cargos em comissão na Carris, também foram aceitas. Porém, novas reuniões serão marcadas entre a categoria e a empresa para acompanhar o cumprimento do acordo.

Ilegalidade
A paralisação dos funcionários começou às 5h de sexta-feira e tinha previsão inicial de encerramento às 9h do mesmo dia. Porém, as primeiras conversas com a direção da Carris e a Prefeitura de Porto Alegre não surtiram efeito.

Cerca de 2.000 funcionários abandonaram seus postos de trabalho na empresa, que, diariamente, opera com 364 coletivos distribuídos em 29 linhas, transportando 300 mil pessoas.

No fim de semana, o prefeito José Fortunati (PDT) entrou na Justiça com um pedido de ilegalidade da greve. Esta, por sua vez, obrigou os grevistas a manterem um número mínimo de funcionários trabalhando.

Os 50% foram obedecidos neste domingo, e os 70%, nesta segunda-feira. Conforme a Carris, a greve provocou déficit de R$ 500 mil aos cofres da empresa.

fonte: uol.com.br

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