Os trabalhadores da obra da Itaipava, realizada pela empresa Odebrecht na cidade de Alagoinhas, retornaram as atividades na manhã de ontem (04), após assembleia realizada pelo Sintepav-BA. A obra já possui cerca de 1.200 trabalhadores que estão em greve desde a última quinta-feira (29), devido a problemas com os valores apresentados nos contracheques, a exemplo de descontos indevidos.
A negociação incluiu a Participação dos Lucros ou Resultados – PLR, acordada em 152 horas e a compensação da greve em dias alternados com o acréscimo total de 4,5 horas de trabalho pelos cinco dias de greve.
De acordo com o vice-presidente do Sintepav-BA, Irailson Warneaux, foi formada uma comissão com representantes do sindicato, da empresa e dois cipistas para acompanhamento e conferencia dos contracheques. “Essa comissão será importante, pois através dela vários problemas serão evitados na obra daqui pra frente e os trabalhadores terão seus direitos garantidos”, explica Warneaux.
“Com a negociação realizada pelo sindicato os trabalhadores conseguiram importantes avanços nesta obra que é muito importante para a cidade de Alagoinhas”, declara o assessor sindical, Jorge Campeão.
Na assembleia estiveram presentes o presidente do Sintepav-BA, Bebeto Galvão, o vice-presidente do Sintepav-BA, Irailson Warneaux (Gazo), o secretário-geral do Sintepav-BA, Paulo Roberto, o diretor financeiro do Sintepav-BA, José Luiz, o diretor de políticas raciais e interétnicas do Sintepav-BA, Vitor Costa e os assessores sindicais, Jorge Campeão e João Bosco.
DELEGAÇÃO ANGOLANA
Os representantes da Federação de Trabalhadores da Construção Civil de Angola, que participam de uma agenda de atividades desde o dia 29 de novembro no Brasil, também estiveram presentes na assembleia e ficaram impressionados com a mobilização dos trabalhadores na Bahia.
A delegação é formada pelo secretário-geral da Federação dos Trabalhadores da Construção Civil de Angola, Evaristo Adão, o secretário-geral adjunto, Lulu da Conceição, o secretário-geral do Sindicato Provincial dos Trabalhadores da Construção e Habitação de Luanda, Álvaro Albano e a 1ª secretária da Comissão Sindical da Odebrecht, Filomena Agostinho.
fonte: fsindical.org.br
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