O Conselho Estadual de Representantes da APEOESP, reunido no dia 23 de fevereiro, sábado, decidiu convocar toda a categoria para uma assembleia estadual a se realizar na Praça da Sé, na capital, no dia 15 de março, às 14 horas, seguida de passeata até a Praça da República, onde fica a sede da Secretaria Estadual da Educação.
A SEE mais uma vez alterou o calendário escolar. Sabemos que Diretorias de Ensino pretendem agendar para 15 de março o terceiro dia de planejamento que a SEE liberou para qualquer data do mês. Isto, porém, não nos intimida. Como já afirmamos anteriormente, não adianta a SEE “mapear” nossas atividades para tentar nos atrapalhar, pois o nosso movimento prosseguirá.
O CER também aprovou uma campanha de mídia, nos meses de março e abril, esclarecendo a população sobre as razões que podem nos levar à greve. Objetiva também motivar ainda mais os professores e professoras, que já possuem razões de sobra para se mobilizar contra um governo que não nos respeita, não nos valoriza e ignora nossas reivindicações. O primeiro anúncio ocorrerá durante o Jornal da Globo, da Rede Globo de Televisão, no dia 04 de março.
Entre as principais reivindicações que nos encaminham para a greve estão:
- Reajuste salarial imediato. Reposição das perdas salariais. Recomposição do reajuste de 2012 definido em 10,2% pela LC 1143/2011, mas do qual somente nos foram pagos 5,2%.
- Aplicação da jornada do piso: no mínimo 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas.
- Fim da remoção ex-officio, designação de professores por “perfil”, avaliações anuais e outras ilegalidades na implantação das escolas de tempo integral.
- Fim da precarização do trabalho docente e da divisão em “categorias”. Trabalho igual, condições de trabalho e salários iguais.
- Extensão aos professores da “categoria “O” dos mesmos direitos e condições dos professores da “categoria F”. Concursos públicos para a efetivação de todos.
- Dignidade na contratação, condições de trabalho e atendimento no IAMSPE para os professores da categoria “O”!
- Melhores condições de trabalho e políticas de prevenção do adoecimento dos professores.
- Fim da lei das faltas médicas.
- Fim dos descontos de faltas e licenças médicas para efeito de aposentadoria especial.
- Respeito e garantia de direitos aos professores aposentados.
- Fim das provinhas e avaliações excludentes.
- Por um plano de carreira que atenda às necessidades do magistério.
Na primeira quinzena de março as subsedes devem organizar plenárias e visitas às escolas. Os diretores, conselheiros, representantes de escolas devem dialogar com todos os colegas sobre a possibilidade de realização de uma forte greve, que estabeleça as condições para uma negociação com o Governo Estadual sobre este conjunto de reivindicações. A participação de cada professor e professora é fundamental. Somos uma categoria numericamente forte e socialmente importante e nossa mobilização é uma arma poderosa em defesa de nossos direitos e da escola pública.
A reunião dos Representantes que ocorrerá no dia 6 de março deve ser um momento de organização desta luta. As subsedes deve estabelecer cronograma de visitas e panfletagens para distribuição de carta aberta que será encaminhada.
fonte: cut.org.br
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