quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Protestos deixam um morto em dia de greve geral no Bahrein


Forças de segurança entraram em confronto com manifestantes opositores ao governo do Bahrein nesta quinta-feira, deixando pelo menos um jovem morto.

Os opositores do país lembram nesta quinta-feira o segundo aniversário do início dos protestos no país com uma greve geral, de dois dias, que levou ao fechamento de muitas lojas desde ontem à noite.

A opositora Coalizão 14 de Fevereiro convocou uma greve geral, que começou às 20h locais de ontem (15h de Brasília), para favorecer as marchas, organizadas por causa do aniversário.

Os moradores de várias cidades levantaram barricadas nas ruas principais para evitar que a polícia frustrasse os protestos.

Na terça-feira, foram registrados tumultos em várias partes do país, onde os agentes dispersaram os manifestantes à força.

Os opositores tentaram chegar a uma praça no centro de Manama com o objetivo de se manifestar no antigo epicentro dos protestos, mas as forças da ordem impediram o avanço usando gás lacrimogêneo.

Desde 14 de fevereiro de 2011, cerca de 115 pessoas morreram, 2.000 foram detidas e mais de 2.000 perderam seus cargos por participar das manifestações, segundo dados da oposição.

Em comunicado, a Anistia Internacional denunciou que a população continua "pagando o preço da liberdade", já que persistem os casos de ativistas detidos por expressar suas opiniões.

O grupo de direitos humanos considerou que as autoridades mantêm na prisão ativistas que expressaram seus pontos de vista nas redes sociais ou manifestações pacíficas.

O Bahrein, um pequeno reino de maioria xiita, é palco há dois anos de protestos para exigir reformas políticas que foram reprimidas pela monarquia sunita governante.

fonte: folhasp.com.br

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