terça-feira, 19 de março de 2013

Greve afeta obras de revitalização do porto do Rio

Cerca de 3.500 empregados do consórcio Porto Novo, responsável pelas obras de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, estão em greve desde a última quarta-feira e não há previsão de retorno ao trabalho.

Nesta tarde, haverá uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), mas não deve haver acordo, segundo Nilson Duarte Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sintraicp).

O impasse gira em torno da reivindicação dos trabalhadores por plano de saúde para eles e a família. O consórcio, diz, rejeita a ideia. Procurado, o Porto Novo, responsável pelas obras no Porto Maravilha, não foi localizado até agora.

Segundo Costa, 35 trabalhadores continuam as obras do túnel que está sendo perfurado e que fará parte do novo sistema viário da região. "O consórcio diz que são necessários 180 trabalhadores emergenciais, mas não concordamos com esse número."

Atualmente, 33 frentes de trabalho estão constituídas na região do porto. Todas tiveram os trabalhos suspensos em razão da greve, que, de acordo com Costa, teve adesão praticamente total.

OUTRO LADO

Após a audiência de conciliação de hoje, no Tribunal Regional do Trabalho, o consórcio divulgou nota na qual afirmou que "atende a todas as cláusulas previstas na Convenção Coletiva dos Trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada (SITRAICP)" assinada em fevereiro e que nela não está previsto o benefício do plano de saúde.

"A posição do consórcio é de atender plenamente a convenção coletiva."

Procurados, representantes do sindicato não foram localizados no início desta noite. Mais cedo, a intenção era manter a greve se a reivindicação não fosse aceita. Uma nova assembleia está prevista para a terça-feira.

fonte: folhasp.com.br

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