sexta-feira, 12 de abril de 2013

Operários de usinas do rio Madeira encerram greve


Trabalhadores da construção civil encerraram nesta sexta-feira (12) greve nas usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, após ficarem oito dias úteis parados.

A categoria aceitou a proposta da Camargo Corrêa, responsável pelas obras em Jirau, e do Consórcio Construtor Santo Antônio, que ofereceram 11% de reajuste salarial e aumento na cesta básica de R$ 270 para R$ 350.

Segundo o presidente do Sticcero (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Rondônia), Raimundo da Costa, o Toco, os trabalhadores pediam reajuste de 18% e cesta básica de R$ 400.

Ainda assim, Toco considerou o resultado "positivo" e afirmou que os trabalhadores já retomaram as atividades "satisfeitos".

O sindicalista disse que neste ano não foi registrado nenhum incidente envolvendo grevistas nos canteiros de obras das usinas. "Os dias parados não serão descontados", afirmou Toco.

As usinas de Jirau e Santo Antônio empregam, respectivamente, cerca de 17 mil e 13 mil funcionários da construção.

Operários da construção de prédios em Porto Velho, que entraram em greve junto com os das usinas, também voltaram ao trabalho, informou o sindicato, após aceitarem proposta de 11% de reajuste.

BELO MONTE 

Na quinta-feira (11), as atividades de trabalhadores da usina de Belo Monte, no Pará, também voltaram à normalidade após uma greve.

Cerca de 150 funcionários cruzaram os braços na sexta-feira passada, segundo o consórcio construtor da usina. A paralisação afetou atividades de 1.500 a 2.000 funcionários da usina, na qual trabalham 22 mil funcionários atualmente, e foi motivada pela Central Sindical e Popular Conlutas.

fonte: folhasp.com.br

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