quarta-feira, 3 de abril de 2013

Servidores do Meio Ambiente do Paraná decidem por greve


Nessa terça-feira (02)  representantes de todos os regionais se reúnem em Assembleia Geral Extraordinária, às 9h, no Auditório da SEMA (Rua Desembargador Motta, 3384) para definir a data de início da paralisação e as estratégias do movimento: o que para e os serviços essenciais a serem mantidos, mas a greve é mais do que certa! À tarde, os servidores seguem para a Assembleia Legislativa para conversar com os deputados sobre o calote do governo.

Greve em todos os regionais

De 19 de março para cá, o SINDISEAB rodou o Paraná realizando plenárias regionais, ouvindo os servidores de cada local de trabalho. Todos decidiram parar. Só faltava a plenária de Curitiba decidir pela adesão à greve do Sistema SEMA. Hoje pela manhã (01), os servidores da SEMA e ITCG se reuniram na sede da Secretaria Estadual do Meio Ambiente na capital e também deliberam por entrar em greve.

Assim, todos os regionais do IAP, ITCG e Águas Paraná estão determinados a cruzar os braços até que o governo cumpra seu compromisso com os servidores do Meio Ambiente: pagar o reajuste da GEEE - Gratificação pelo Exercício de Encargos Especiais: Cornélio Procópio; Londrina; Paranavaí; Maringá; Campo Mourão; Cruzeiro do Oeste; Cianorte; Umuarama; Paranaguá; Morretes; Guaratuba;  Toledo; Arapongas; Jacarezinho; Cascavel; Pato Branco; Francisco Beltrão; Guarapuava; Ivaiporã; Pitanga; União da Vitória; Irati; Foz do Iguaçu; Ponta Grossa (60%) e Curitiba.

Sem isonomia até hoje

No ano passado, os servidores do Meio Ambiente fizeram duas greves maciças pelo mesmo motivo: falta de isonomia com a SEAB. Os servidores da Agricultura já estão recebendo o reajuste desde julho de 2012. A última paralisação, em setembro, foi suspensa sob a promessa da aprovação da Lei da GEEE, sancionada em 27 de novembro de 2012. O compromisso do governo era que o pagamento seria implantado na folha de janeiro e o retroativo a dezembro pago em folha complementar. A SEMA prometeu, ainda, contratar 249 novos servidores já concursados para o Sistema SEMA a partir de novembro.

Ao invés disso, o governo Beto Richa concedeu reajustes a outras categorias, como a GDAF para a SEFA; admitiu 42 cargos comissionados para o Sistema SEMA a um custo de R$ 240 mil (metade do valor necessário para o  reajuste da GEEE); não contratou nenhum novo servidor para o Meio Ambiente e está se dizendo no limite prudencial da LRF.

fonte: cut.org.br

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