quinta-feira, 18 de abril de 2013

Trabalhadores Construção Civil SP entram em greve no dia 26 de abril


No próximo dia 26 de abril, às primeiras horas da manhã, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, pretende parar a Capital paulista com greve de advertência de um dia.

O local de concentração dos manifestantes será na Rua Conde de Sarzedas, número 286, região central da Capital paulista, onde funciona a sede do Sindicato. De lá, os trabalhadores seguirão em passeata até o Ministério do Trabalho, na Rua Martins Fontes.

A categoria não está contente com o aumento do índice de ocorrências fatais de trabalho no setor. E responsabiliza por isso, principalmente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que considera sucateado, sem estrutura destinada a prevenção de acidentes, desprovido de uma política de cursos de qualificação profissional e com fiscalização abaixo da crítica.

“O MTE mandou para São Paulo auditores de outros estados, mal acostumados, de péssima vontade para com os sindicatos e desconhecedores das características que compõem o caldo político e cultural paulista. Isso piorou muito as relações entre o capital e o trabalho, que deveriam ser devidamente fiscalizadas por esses profissionais”, adverte Ramalho da Construção.

Acordo Coletivo

Além de protestar quanto o que considera um verdadeiro e perverso desmonte do MTE, os trabalhadores da Construção Civil têm outro grande motivo de insatisfação: as negociações do acordo coletivo da categoria estão engessadas.

“Após várias rodadas junto ao sindicato patronal, nada de prático nos foi apresentado. A passeata, portanto, servirá, também, para dar um basta a esse estado de coisas, dando um prazo até 10 de maio para que uma contraproposta digna seja apresentada. Se isso não acontecer, a partir da zero hora do dia 13 de maio aquela que é uma das maiores metrópoles do mundo sofrerá as consequências de uma greve geral por tempo indeterminado”, afirma Ramalho.

As reivindicações dos trabalhadores:

. Reposição do INPC (inflação) cheio;

. Aumento real de 5%;

. Cartão magnético de R$ 220,00 para compras no supermercado, privilegiando a família do trabalhador;

. Refeição no local de trabalho com orientação de nutricionistas habilitados;

. De dois em dois dias, a vestimenta do trabalhador deverá ser lavada, passada e entregue no local de trabalho;

. Fornecimento de um par de botas a mais;

. Que as empresas filiadas ao Seconci-SP contribuam efetivamente para aquela entidade, facilitando o acesso à saúde ao trabalhador e seus dependentes;

. Que o Seconci-SP passe a atender os aposentados e seus dependentes.

. Seguro de Vida no valor de R$ 75 mil;

. Instituição da OLT – Organização por Local de Trabalho.

Queremos o trabalhador com saúde e dinheiro no bolso!

fonte: fsindical.org.br

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