terça-feira, 2 de abril de 2013

Urbanitários do PA dizem não à volta das demissões na Celpa e entram em estado de greve


Na ultima  quarta–feira, 27, os Sindicatos dos Urbanitários do Pará e dos Engenheiros, realizaram assembleia conjuntas para discutir  com os trabalhadores o Plano  de Reestruturação da Celpa/Equtatorial, assembleia esta que teve a presença de  quase 600 trabalhadores e trabalhadoras e também do presidente da CUT-PA, Martinho Souza.

A Celpa/Equatorial lançará o PDV (Programa de Demissão Vonluntária.), no dia 1º de abril e a ideia dos sindicatos é avaliar o nível de adesão e buscar junto à empresa outras medidas para a melhoria  da prestação dos serviços por parte da Celpa/Equatorial.

Para o Sindicato dos Urbanitários, deve ser respeitada a decisão de cada trabalhador e trabalhadora que vir a aderira o PDV (Plano de Demissão Voluntária), mas a entidade de defesa dos trabalhadores  não aceitará a implementação de demissões unilaterais, ou seja, não houve e nem terá acordo entre as partes e não serão aceitas demissões coletivas e discriminatórias. E não  concorda com a empresa que quer: demitir  400 pais e mães de família.

Ronaldo Romeiro, Presidente do Sindicato dos Urbanitários –PA, deixou claro durante a assembleia, e na coletiva de impressa, que o sindicato quer o melhor para os trabalhadores e para  a população. Mas, se a direção da Celpa/Equatorial insistir após o PDV em demitir os trabalhadores, como eles planejam, não restará outro caminho aos trabalhadores a não ser entrar em greve por tempo indeterminado em todo o Pará, o que já foi aprovado na assembleia de hoje.

Para o Presidente da CUT-PA, Martinho Souza, os trabalhadores da CELPA/Equatorial devem observar com cuidado o plano oferecido que é sempre perfeito na hora da oferta mas, na prática, no dia a dia já sem emprego, a situação é terrível. Martinho reafirmou o integral apoio da CUT à luta dos urbanitários e adiantou que se chegar à  greve, a sociedade tem que saber que a luta dos trabalhadores é por emprego, mas também é pela qualidade dos serviços prestados a população e por melhores condições trabalho. Não  às demissões e  à tercerização!

Propostas PDV- EMPRESA

1° Opção: R$ 3 mil + seis meses de Plano de Saúde
2º Opção: Dois salários -  base + um salário – base por cada 10 anos trabalhados + seis meses de Plano de Saúde
3º Opção: Um salário- base + um salário por cada 10 anos trabalhados + um ano de Plano de Saúde.

CONTRAPROPOSTA ECONÔMICA PDV – SINDICATOS
1-      Tíquete- alimentação: pagamento por 12 meses, sem o desconto referente à parte do trabalhador;
2-      Plano de Saúde: pagamento pela Celpa/Equatorial  por dois anos após o desligamento;
3-      Redeprev: para os que fazem parte da Redeprev, e estão a dois anos ou menos para se aposentar, a empresa pagaria a referida previdência . Neste caso, o trabalhador arcaria com o pagamento do INSS;
4-       Proposta econômica:  R$ 6 mil  ou dois salários – bases, o que for melhor para o trabalhador + 35% do salário  - base por cada ano trabalhado na empresa.Para o Presidente da CUT-PA, Martinho Souza, os trabalhadores não podem se deixar levar pela empresa que pinta o quadro da perfeição, e quando o trabalhador se dá conta, não é nada do que foi pintado. A Central sempre estará disposta a dar todo o apoio ao sindicato e aos trabalhadores, e se chegarmos a greve, a sociedade tem que saber que a luta dos trabalhadores é por emprego, mas também é pela qualidade dos serviços prestados a população e por melhores condições trabalho. Não as demissões e a tercerização.

Os sindicatos realizarão amanhã , dia 3 de abril,  uma nova assembleia em frente a Celpa/Equatorial para definir ou não pela greve em todo o Estado, por tempo indeterminado.

fonte: cut.org.br

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