quarta-feira, 5 de junho de 2013

Servidores do Estado de Santa Catarina seguem mobilizados

*colaboração: Josiano Godoi

Diante da postura conservadora e de baixas propostas salariais em muitas cidades de Santa Catarina, os sindicatos de servidores municipais do Estado estão respondendo com organização e luta.

Em nota divulgada esta manhã, a Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (Fetram-SC/CUT) informa que, assim como Joinville, Florianópolis e Tubarão já fizeram greves este ano. Em Concórdia, os trabalhadores da Prefeitura realizaram diversas mobilizações.

Neste momento, os servidores de São José, Criciúma e Xanxerê estão paralisados. Já Blumenau está em estado de greve.

De acordo com a Fetram-SC, quase todos os sindicatos do Estado estão em negociação. Em alguns municípios já foram fechados acordos, mas ainda é possível que haja mais anúncios de greves.

O Sinsej parabeniza todas estas categorias, que se colocam em movimento em defesa dos direitos dos trabalhadores, e coloca-se à disposição.

fonte: sinsej.org.br

Servidores de Criciúma entram em greve após rejeição de proposta

Prefeitura ofereceu 8,5% de reajuste, mas categoria não aceitou.
Serviços essenciais em saúde, como vacinação, devem ser mantidos.

Os servidores municipais de Criciúma, no Sul de catarinense, entram em greve nesta terça-feira (4). Na segunda (3), a Prefeitura fez uma nova proposta, que não foi aceita pela categoria. Os serviços essenciais em saúde, como vacinação, devem ser mantidos.

As reuniões entre Prefeitura e trabalhadores começaram há um mês e meio. Em assembleia realizada no dia 27 de maio, os servidores decidiram por entrar em greve nesta terça-feira caso a proposta do governo não fosse aceita pela maioria.

No último encontro, o executivo apresentou 8% de reajuste retroativo a abril e mais 0,5% em janeiro. "O que se fez foi um esforço muito grande no limite do esforço para chegar até 8,5%", disse Dalvania Cardoso, secretária do governo. E acrescentou: "com um aumento real maior para uma categoria que é dos agentes comunitários de saúde, que passaria de um salário mínimo para um piso de R$ 850".

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Criciúma e Região (Siserp) não aceitou a proposta. A reivindicação é de um aumento de 10%. "A convicção que a categoria tem de manter os 10% de reajuste está firme, então a gente não aceitou", explicou a presidente da entidade, Maria Bárbara Righeto.

Como não teve um acordo, o sindicato manteve a decisão de iniciar a greve nesta terça-feira (4). Porém, os serviços essenciais em saúde, como o transporte de pacientes e a campanha de vacinação, devem ser mantidos.

fonte: g1.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário