A greve dos servidores municipais de Blumenau iniciada na última quarta-feira segue com reflexos na cidade. Acampados em frente ao prédio da prefeitura, na praça Victor Konder, centenas de grevistas pressionam por um acordo que atenda às suas reivindicações em encontro entre seus representantes e o governo ainda nesta tarde. A administração municipal garante que serviços essenciais, como educação e saúde, seguem funcionando.
O manifestantes, funcionários de diversas categorias, chegam a mais de mil. Já prefeitura estima número menor, entre 400 e 500. Eles acampam desde a manhã de quinta-feira, com barracas, cartazes e faixas de protesto.
A greve
Em carta aberta, o Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb), informou que luta por melhores condições de trabalho, melhores salários e pela valorização efetiva da categoria. Tudo isso passa pela discussão do Plano Plurianual – documento necessário que prevê os investimentos públicos a serem realizados no município de 2014 a 2017.
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| Grevistas pedem melhores condições de trabalho e reajuste salarial, defasado historicamente em quase 30% |
O sindicato exige que o documento contenha a previsão de pagamento de direitos, como a Avaliação por Desempenho (que já possui decisão judicial favorável), e uma política de pagamento de defasagem salarial de a 29,02%.
O Sintraseb defende, ainda, um aumento do percentual do orçamento destinado à folha de pagamento dos servidores. Hoje, ele está em torno de 43%, quando o ideal, para a classe, seria de 51,3%, a chamada margem (margem prudencial).
O projeto apresentado pelo governo municipal prevê a reposição da inflação anual, estimada em 6% ao ano, mais o aumento gradual da folha, o que desagradou a categoria.
Escolas e unidades de saúde com serviços comprometidos
De acordo com a prefeitura, seguem funcionando sem alterações os serviços de recolhimento de lixo, tratamento e abastecimento de água, distribuição de medicamentos o transporte coletivo e de fiscalização de trânsito. Já escolas e hospitais operam com capacidade reduzida.
Dos 77 Centros de Educação Infantil (CEI), 23 estão fechados, 25 atendendo parcialmente e 29, normalmente. Na nas as Escolas Básicas Municipais (EBMs), nove estão sem atendimento e 3 atendendo parcialmente. Na saúde, dez das 49 Unidades de Estratégia Saúde da Família
fonte: terra.com.br
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