A greve do Judiciário Paulista foi encerrada depois de mais de 120 dias de uma greve muito dura para os servidores.
Os poderes públicos estaduais (judiciário, legislativo e executivo) esquivaram-se como puderam de suas responsabilidades, mas os servidores demonstraram sua força.
Voltam agora ao trabalho de cabeça erguida sabendo que enfrentaram sem temores o poder destrutivo da administração PSDB do estado de São Paulo.
Assembléia dos servidores em 5 de maio em São Paulo - SP
Abaixo texto extraído do portal da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
"A greve dos servidores da Justiça estadual de São Paulo terminou nesta quarta-feira (1º) depois de quatro meses. A paralisação foi encerrada após consenso em processo de dissídio coletivo.
A reposição de 4,77% será paga ainda este ano ou até janeiro de 2011 e os demais 20,6% serão negociados para inclusão no orçamento do Estado, que será enviado no final do mês para a Assembleia Legislativa.
Yvonne Barreiros Moreira, presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp), critica o Tribunal de Justiça de São Paulo por não ter assumido o pagamento dos 20,6%. "A única coisa que não estamos de acordo é no valor da reposição. Os 20,6%, que temos direito, ficará condicionado a uma verba suplementar que pode não ser liberada pelo Governador", disse.
A representante da Aojesp destaca as cláusulas que garantem que os dias parados descontados deverão ser devolvidos e que os servidores não sofrerão nenhuma punição pela paralisação.
Os funcionários voltam ao trabalho nesta quinta-feira (2) na capital e na Grande São Paulo -no interior o retorno será na sexta-feira (3 de setembro).
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