sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Metalúrgicos da Bahia saem na frente e param cerca de 30 empresas

A categoria quer aumento e Plano de Cargos e Salários. Em Campanha Salarial, cerca de 50 mil metalúrgicos da Bahia, chegaram ao limite e deflagraram greve geral no setor nesta quarta-feira (8).

No primeiro dia de greve, paralisaram as atividades em mais de 30 empresas em Salvador e na Região Metropolitana. No Complexo Ford, em Camaçari, onde atuam 27 empresas parceiras, cerca de 10 mil trabalhadores do 1º e 3º turnos pararam suas atividades.

Funcionários da FORD em assembléia

Apesar de o sindicato afirmar que a greve é por aumento e depois, se for necessário, faz-se uma nova paralisação pelo PCS (Plano de Cargos e Salários), pela disposição de luta, tudo indica que os trabalhadores querem resolver uma vez: aumento e PCS.

Os trabalhadores reivindicam o aumento de 18,61%, defendido e mantido pelo MOM (Movimento Operário Metalúrgico), além da redução da jornada de trabalho para 36hs... Antes da greve, foram nove reuniões de negociações da FETIM (Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado da Bahia) com o sindicato da patronal.

Depois houve uma tentativa de negociação mediada na DRT (Delegacia Regional do Trabalho), onde os patrões só ofereceram 6% e entraram com Dissídio Coletivo. O DRT sugeriu 8%.

O Sindicato que iniciou a campanha pedindo 20% de aumento, no DRT apresentou o índice de 12%. Os trabalhadores que estavam presentes não aceitaram, clamaram pela greve e foram paralisar suas fábricas.

Novas assembléias estão sendo realizadas para decidir a continuação do movimento. É necessário apoiar essa luta para que os trabalhadores se mantenham firmes em defesa de suas reivindicações. Vamos divulgá-la também nas categorias de trabalhadores que estão em Campanha Salarial.

É hora e unificar as campanhas e preparar as greves.


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