Assembleia de motoristas define se greve de ônibus continua em Ribeirão
Os motoristas de ônibus de Ribeirão Preto vão fazer uma assembleia às 5h da manhã desta quinta-feira para definir se acaba ou não a greve do transporte público da cidade.
A informação é do presidente do Seeturp (Sindicato dos Empregados das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto), João Henrique Bueno.
Segundo ele, a tendência é que a paralisação acabe após Justiça definir em 7% o aumento salarial dos motoristas e funcionários em audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em Campinas.
Os trabalhadores pediam 15% de aumento e as empresas ofertaram 6,3%. Foi a maior proposta antes de o sindicato decretar a greve geral.
Na segunda-feira, primeiro dia de greve, 100% dos ônibus ficaram nas garagens. Na terça, apenas 30% circulou. Já nesta manhã, com a audiência marcada, 40% das linhas rodaram normalmente.
Antes da declaração de Bueno, o diretor do Seeturp Noel Mendes Araújo havia dito à Folha que a greve já tinha acabado.
O presidente do sindicato afirmou, no entanto, que só a assembleia desta quinta-feira poderá decretar ou não o fim da greve. A posição da entidade, porém, segundo Bueno, é pelo fim da paralisação.
A reportagem da Folha tentou contato por telefone com o sindicato das empresas (Rápido D'Oeste, Turb e Transcorp), mas ninguém atendeu.
Após três dias, termina greve de ônibus em Florianópolis
Depois de três dias parados, motoristas e cobradores da região metropolitana de Florianópolis decidiram encerrar a greve, que afetou cerca de 400 mil pessoas.
Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, os grevistas votaram a favor da proposta conciliatória elaborada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e pelo Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis).
A principal reivindicação da categoria, que era a redução da jornada de trabalho de 6 horas e 40 minutos para 6 horas, não foi atendida. Os trabalhadores conseguiram a diminuição de 10 minutos agora e outros 10 minutos em maio de 2013.
"Ano que vem, podemos voltar a pedir 6 horas", diz o secretário de comunicação do Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano), Antônio Carlos Martins.
O movimento também conseguiu aumento do vale-refeição de R$ 380 para R$ 420, reposição dos 4,88% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e ganho real de 2%. Além disso, garantiu que não haverá desconto no salário dos grevistas ou compensação dos dias não trabalhados e demissões de funcionários envolvidos na paralisação.
Os ônibus devem voltar a circular normalmente a partir das 5h desta quinta-feira.
TRANSTORNOS E CARONA
Os dias de greve foram marcados por dificuldades de locomoção e prejuízos no comércio. Em todas as áreas da cidade, houve longos congestionamentos.
Vans contratadas pela Prefeitura de Florianópolis para transportar passageiros por até R$ 5 chegaram a cobrar R$ 10. O Ministério Público de Santa Catarina abriu inquérito para apurar abusos.
Donos de estabelecimentos comerciais tiveram de usar veículos próprios para buscar funcionários em casa ou pagar táxis.
Mas a ausência de transporte público regular também instigou a criatividade de alguns moradores da Ilha. No Facebook, foi criado o grupo ªCarona Floripaº, que está com 23 mil membros e pretende continuar funcionando mesmo com o fim da greve.
fonte: folhasp.com.br
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