O sindicato que representa os trabalhadores da refinaria Abreu e Lima, uma das principais obras da Petrobras em andamento no país, informou que irá à Justiça para tentar reverter as demissões registradas nesta semana no empreendimento.
As demissões começaram nesta segunda-feira (20), após uma greve deflagrada nas últimas semanas na obra, que fica em Ipojuca (60 km de Recife).
Segundo o Sintepav (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada) de Pernambuco, ao menos três consórcios estão demitindo: Ipojuca Interligações (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás), Conest (Odebrecht Engenharia Industrial e OAS) e Alusa/Barbosa Melo.
Não há um número preciso de demitidos. Mais funcionários foram dispensados nesta terça-feira (21). Alguns afirmam ter recebido a notícia por telefone.
Para o sindicato, as demissões são uma retaliação a atos de vandalismo de alguns trabalhadores que, há duas semanas, atacaram membros do Sintepav, queimaram ônibus e entraram em confronto com a Polícia Militar.
Eles se revoltaram depois que o sindicato orientou a volta ao trabalho, pois a greve, iniciada em 2 de agosto, foi declarada ilegal pela Justiça.
O armador de ferragem José Ricardo da Silva, 27, trabalhava nas obras da refinaria desde 2009 e disse ter sido demitido por telefone pelo consórcio Alusa/Babosa Melo, na manhã desta terça-feira (21).
"Na sexta [17], a Petrobras tomou meu crachá porque disse que eu era vândalo. Nunca fiz vandalismo. Hoje fui demitido. Ligaram e disseram que eu estava demitido por justa causa", afirmou.
O armador reclama que era vice-presidente da Cipa (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes) do consórcio e, por isso, deveria ter estabilidade.
As demissões começaram nesta segunda-feira (20), após uma greve deflagrada nas últimas semanas na obra, que fica em Ipojuca (60 km de Recife).
Segundo o Sintepav (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada) de Pernambuco, ao menos três consórcios estão demitindo: Ipojuca Interligações (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás), Conest (Odebrecht Engenharia Industrial e OAS) e Alusa/Barbosa Melo.
Não há um número preciso de demitidos. Mais funcionários foram dispensados nesta terça-feira (21). Alguns afirmam ter recebido a notícia por telefone.
Para o sindicato, as demissões são uma retaliação a atos de vandalismo de alguns trabalhadores que, há duas semanas, atacaram membros do Sintepav, queimaram ônibus e entraram em confronto com a Polícia Militar.
Eles se revoltaram depois que o sindicato orientou a volta ao trabalho, pois a greve, iniciada em 2 de agosto, foi declarada ilegal pela Justiça.
O armador de ferragem José Ricardo da Silva, 27, trabalhava nas obras da refinaria desde 2009 e disse ter sido demitido por telefone pelo consórcio Alusa/Babosa Melo, na manhã desta terça-feira (21).
"Na sexta [17], a Petrobras tomou meu crachá porque disse que eu era vândalo. Nunca fiz vandalismo. Hoje fui demitido. Ligaram e disseram que eu estava demitido por justa causa", afirmou.
O armador reclama que era vice-presidente da Cipa (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes) do consórcio e, por isso, deveria ter estabilidade.
fonte: estadao.com.br
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