terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bancários avaliam nova proposta, e greve pode acabar na quinta

A Federação de Bancos (Fenaban) reuniu-se com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira (25) e apresentou uma nova proposta. Caso a oferta seja aceita, os funcionários podem retornar ao trabalho na quinta-feira (27).

A nova oferta eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O Comando Nacional, coordenado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade filiada à CUT (Central única dos Trabalhadores), convocou  uma reunião em São Paulo para avaliar a proposta. Uma decisão deve ser tomada ainda na noite desta terça-feira.

A decisão deve ser repassada aos 137 sindicatos representados pela entidade em todo o país, que realizam novas assembleias nesta quarta-feira (26).

Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais. A paralisação inclui tanto bancos públicos quanto privados. No ano passado, a categoria ficou em greve por 21 dias.
Nesta segunda-feira (24), os bancários fecharam 9.386 agências e centros administrativos, segundo o sindicato. A Febraban, entidade que representa os bancos, não possui dados da paralisação.

Reivindicações
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, além de plano de cargos, carreira e salários, maior participação nos lucros e resultados (PLR) e mais segurança nas agências. A proposta oferecida pela Fenaban foi 6% de reajuste salarial (0,58% de aumento real).

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirmou em nota que "lamenta a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve e confia no diálogo para a construção da convenção coletiva". A entidade alertou a população de que muitas das operações bancárias poderão ser realizadas por meio dos caixas eletrônicos, internet banking, telefone e correspondentes bancários, tais como casas lotéricas, agências dos Correios e outros estabelecimentos credenciados.

Há quase 500 mil bancários em todo o Brasil, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A expectativa do sindicato é que a greve desse ano possa mobilizar mais do que os 42 mil bancários que entraram em greve no ano passado em São Paulo e na região metropolitana.

fonte: uol.com.br

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