Dois dias antes, os petroleiros param de trabalhar pelo período de 24 horas, em protesto contra o não-atendimento pela Petrobrás de sua reivindicações salariais
Na próxima sexta-feira, as lideranças da categoria dos petroleiros reúnem-se para discutir a possibilidade de vir a ser deflagrada uma greve geral por tempo indeterminado. Dois dias antes, os petroleiros param de trabalhar pelo período de 24 horas, em protesto contra o não-atendimento pela Petrobrás de sua reivindicações salariais.
O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, disse que a hipótese de uma greve geral será discutida pelas lideranças a partir da avaliação da parada de um dia.
"Vamos traçar quais serão os próximos caminhos do movimento", disse ele, para quem a adesão ao movimento de quarta-feira será integral. "Todas as assembleias realizadas no país inteiro estão confirmando a proposta de greve de 24 horas", acrescentou.
A FUP pede 10% de aumento real para os petroleiros, acima da inflação. A Petrobrás propôs reajuste de 6,5%, mais gratificação. Não há reunião para novas negociações nos próximos dias.
fonte: estadao.com.br
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