segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Greve dos trabalhadores do setor de gás entra na 2ª semana em SP


A greve dos trabalhadores das distribuidoras de botijões de gás de cozinha de São Paulo entra na segunda semana nesta segunda-feira (12).

De acordo com o Sindigás, o sindicato nacional das empresas revendedoras de gás, a disponibilidade do produto nas revendas do Estado está em cerca de 10% do nível normal.

O sindicato afirma, no entanto, que quem tem gás em casa não precisa correr aos revendedores para comprar mais produto, pois a situação será resolvida em, no máximo, uma semana.

A greve já provoca escassez do produto e alta de preço em várias cidades do Estado.

Na semana passada, no interior, os estoques registravam um nível até 90% abaixo do normal e falta em cidades como Sorocaba, Campinas, São Carlos e Araraquara.

"O gás está racionado em todo o Estado", disse Giovanni Buzzo, presidente do Siregás, que representa revendedores do interior.

As distribuidoras de gás da cidade de Paulínia (a 119 km da capital), responsável pelo abastecimento de quase 50% do Estado, passavam por uma paralisação completa.

Buzzo afirma que já há problemas em indústrias e escolas. Para amenizar o problema, as revendas estão recebendo botijões de distribuidoras do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Paraná, mas há limites de cotas.

Há registros de ágio de mais de 100%, com botijões a R$ 100, segundo Buzzo.

A distribuição está restrita a creches, hospitais e postos de saúde, segundo Marcos Casa, assessor político do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Campinas e Região.

Em São José dos Campos, o preço que tem sido cobrado pelo gás de cozinha é de R$ 70, quando o normal seria entre R$ 40 e R$ 45. Isso também está acontecendo no Vale do Paraíba, no Litoral Norte e na Serra da Mantiqueira.

fonte: folhasp.com.br

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