segunda-feira, 6 de maio de 2013

Assembleia com 18 mil professores aprova continuidade da greve


A intransigência e a arro­gância do Secretário da Educação levaram os 18 mil professores presentes à as­sembleia estadual no Vão Livre do MASP (Avenida Paulista) na tarde de sexta-feira, 3, a aprovar a con­tinuidade da greve. Os professores aprovaram ainda um calendário de mobilizações, que prevê uma nova assembleia para o próximo dia 10 de maio (sexta-feira), no mesmo local, a partir das 14 horas.

Até agora, o governo não acenou com qualquer contraproposta. Por isso a Apeoesp esteve presente na terça-feira, 30 de abril, na Assembleia Legislativa, quando participou da reunião do Colégio de Líderes. Os diretores solicitaram a realização de uma audiência pública e a constituição de uma comissão de parlamentares para abrir canal de negociação com o governador Geraldo Alckmin.

Em todas as regiões vamos in­tensificar o trabalho de convocação para a assembleia e de ampliação da nossa greve. É necessário realizar comandos nas escolas em todos os dias da semana, combinados com atividades regionais (panfletagens), diálogo com os pais e estudantes, assembleias regionais.

A assembleia aprovou também moção pela destinação de 100% dos royalties do petróleo e 50% dos rendimentos do Fundo So­cial do Pré-Sal para a educação, que será encaminhada ao Senado Federal, Câmara dos Deputados, Presidência da República, Ministério da Educação, Governador, Prefeitos, Câmaras Municipais.
Aprovou ainda moção de repú­dio aos dirigentes de ensino autori­tários, que perseguem professores e não respeitam o direito de greve, citando os nomes dos dirigentes cujos nomes forem encaminhados até segunda-feira às 17 horas para presiden@apeoesp.org.br.

Nas regiões, as subsedes devem denunciar também os diretores de escolas autoritários, que praticam assédio moral contra os professores, sobretudo neste momento de greve.

Entre as principais reivindicações (quadro), queremos aumento real, além da reposição de nossas perdas salariais. Além disso, a implantação da jornada do piso, contratação de temporários com os mesmos direi­tos dos docentes da categoria “F”, soluções para a violência nas escolas, para as péssimas condições de tra­balho, para a saúde dos professores. E não admitimos a privatização do Hospital do Servidor e do IAMSPE.

Homologação do Parecer do CNE sobre a Lei do Piso
Em audiência com o Ministério da Educação (MEC), em 02 de maio, a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, garantiu o compromisso do pró­prio ministro, de, em no máximo 15 dias, homologar o parecer do Conselho Nacional de Educação sobre a Lei do Piso, incluindo as especificações sobre a constituição da jornada.

fonte: cut.org.br

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