terça-feira, 4 de junho de 2013

Greve afeta 11 campi da Unesp no Estado de São Paulo

A greve deflagrada nesta segunda-feira (3) por servidores e professores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) prejudicou as aulas em pelo menos 11 campi no interior e na capital.

Segundo o Sintuerp (Sindicato dos Trabalhadores da Unesp), outras unidades ainda podem aderir à paralisação. Funcionários de Araraquara (273 km de São Paulo) devem paralisar nesta terça-feira (4).

Na região de Ribeirão Preto (313 km da capital), funcionários já cruzaram os braços em Franca e Jaboticabal.

As categorias reivindicam, principalmente, aumento salarial de 11% e equidade de piso e benefícios em relação a colegas de outras instituições paulistas de ensino superior.

O Estado concedeu reajuste de 5,39% no último dia 15, relativo à reposição da inflação medida entre maio de 2012 e abril deste ano, segundo o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas). O aumento vale para Unesp, Unicamp e USP.

Na semana passada, servidores técnico-administrativos, professores e alunos formalizaram uma pauta conjunta. A greve que começou nesta segunda foi definida em assembleias realizadas na quarta-feira da semana passada.

ADESÃO

A adesão não é igual em todas as unidades que estão em greve. O corpo docente, por exemplo, só paralisou as atividades em Marília e no IA (Instituto de Artes) de São Paulo. Já os servidores pararam em outras nove unidades.

A Unesp tem 34 faculdades distribuídas em 24 campi.

De acordo com a a Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp), o movimento grevista deve permanecer até que seja realizada uma reunião com a reitoria.

A universidade promete se reunir com professores, funcionários e estudantes na sexta-feira, em horários diferentes ao longo do dia.

EM FRANCA

Em Franca (400 km de São Paulo), apesar de os professores não aderirem ao movimento, a paralisação impediu que as aulas fossem ministradas, mesmo que parte dos alunos ainda quisesse manter as atividades.

De acordo com o diretor da unidade, Fernando Andrade Fernandes, o fato de os funcionários cruzarem os braços torna inviável a realização das aulas. "Sem eles, não há como preparar as salas."

O diretor diz ainda que, apesar da greve, serviços essenciais do campus não foram comprometidos, como setores ligados à administração responsável por pagamentos e compras e parte do setor acadêmico.

ALUNOS PARADOS

Além da greve de servidores e professores, há paralisação também de alunos de sete campi da Unesp.

Eles pedem melhores condições na universidade e o fim do Pimesp (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista). A greve começou em Ourinhos em abril e atinge ainda Assis, Marília, Franca, Rio Claro, Rio Preto e São Paulo.

fonte: folhasp.com.br

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