segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Motoristas colombianos prometem aderir a greve geral marcada para 19 de agosto

Paralisação foi convocada pelos camponeses, mas começa a aglutinar apoio de outros setores da economia do país

Os motoristas de ônibus e transporte de carga colombiano afirmaram nesta segunda-feira (05/08) que, caso não haja uma política clara com respeito aos combustíveis, se somarão à greve nacional convocada para o próximo 19 de agosto.

O presidente da Câmara de Transportes, Ricardo Virviescas, declarou que a decisão de participar dos protestos se deve "à falta de atenção do governo às exigências do setor" pelos elevados preços de combustível e portagem. "Nossos sindicatos estão prontos para se juntar à greve. O presidente Juan Manuel Santos deve tomar decisões mais políticas que tecnocratas, especialmente no caso dos combustíveis", disse.

"Não ganhamos nada com o congelamento dos preços no mês de agosto, já que em setembro subirão de novo", declarou o dirigente sindical.

Enquanto isso, o presidente da Associação Colombiana de Caminhoneiros, Pedro Aguilar, confirmou que todas as seccionais do país deterão pelo menos 400 mil caminhões nessa data. "Todo o sindicatos de carga por estrada se somará ao protesto de 19 de agosto e moblizaremos uma grande quantidade de equipes frente ao não cumprimento de todos os pactos acordados com o governo", assegurou.

No entanto, o vice-presidente da Central Unitária de Trabalhadores, Domingo Tovar, anunciou que as centrais operárias se somaram ao dia nacional de protesto, chamada pelo setor agrário, com a participação de camponeses e indígenas. "Há um descontentamento em numerosos setores do país pelas medidas que tem tomado o governo", declarou.

"A menos de 15 dias de greve agrária", disse, se estabeleceram as disposições que proíbem "os camponeses e o setor agrário retirar produtos alimentícios às praças de mercado que, a partir de 19 de agosto, começarão a transladar às cabeceiras municipais. Os indígenas vão sair às estradas e os trabalhadores irão parar as atividades", explicou o dirigente sindical.

fonte: operamundi.uol.com.br

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