quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Professores protestam nas ruas do centro do Rio

Cerca de 300 professores protestam, nesta quarta (21), pelas ruas do centro do Rio. O ato, convocado pelo Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino), que engloba também outros profissionais do município, começou nas escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa) e se dirige para a Câmara Municipal do Rio --desocupada por manifestantes no início desta tarde.

Os sete manifestantes que estavam há 12 dias na Câmara deixaram o local de maneira pacífica e se juntaram a um grupo de cerca de 50 pessoas que apoiam o movimento e agora estão do lado de fora da sede do Legislativo municipal.

Na Alerj, alguns manifestantes que utilizam a tática Black bloc se juntaram aos protestos dos professores. Alguns docentes foram contra a chegada desses manifestantes. Outros, contudo, apoiam a prática. A polícia acompanha a manifestação pelas ruas do centro da cidade.

Na terça-feira (20), os professores também realizaram protesto, mas não houve acordo com a Prefeitura do Rio.

"Foi bom a abertura do diálogo, mas sobre a principal reivindicação de reajuste (de 19% no salário) saímos de mão abanando. Eles disseram que é reajuste ou plano de carreira, mas a gente quer os dois", afirmou Alex Trentino, coordenador geral do Sepe (Sindicato dos Profissionais de Educação), que estimou que 90% dos educadores do município aderiram ao protesto nesta terça.

REIVINDICAÇÕES

Os profissionais de ensino estão em paralisação desde 12 de agosto e a pauta de reivindicações inclui reajuste de 28% e o fim de bônus baseados em resultados meritocráticos a partir do desempenho obtido pelos estudantes da rede em provas aplicadas pelo Estado. Atualmente, o salário base de um professor do estado é de R$ 1.080 para uma carga horária de 16 horas semanais.

A gestão Cabral concedeu em abril aumento de 8% aos professores, após uma greve de 72 horas, mas a categoria exige 16% em caráter emergencial.

fonte: folhasp.com.br

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