quarta-feira, 26 de março de 2014

Mulheres ucranianas declaram GREVE DE SEXO contra russos

As sanções políticas e econômicas não dissuadiram a Rússia de incorporar a Crimeia, chegou a vez das mulheres ucranianas se mobilizarem para um novo tipo de embargo: não praticarão mais sexo com homens russos.

"Não me darei a um russo" é o nome da campanha que busca enfrentar o apetite russo pelo território ucraniano e denunciar suas ações na Crimeia.

A campanha foi lançada no Facebook depois que a Rússia anexou oficialmente a Crimeia a seu território, ignorando os protestos internacionais e provocando temores de futuras intervenções em regiões de língua russa do país.

"Precisamos enfrentar o inimigo da melhor maneira possível", sugerem os organizadores às mulheres patrióticas em seu site.

"Tentamos fazer isso de forma provocativa porque atrai a atenção", explica Irena Karpa, escritora ucraniana, blogueira e musicista.

A campanha foi iniciada por um grupo de mulheres "dignas", incluindo empresárias, jornalistas e escritoras, segundo Karpa.

Ela acrescenta que a frase "não me darei a um russo" é uma versão moderna de um verso do poeta popular ucraniano Taras Shevchenko: "Apaixone-se, donzelas de sobrancelhas escuras, mas não por um russo".

As ativistas ucranianas seguem o exemplo das mulheres na Libéria, Quênia, Togo, Colômbia e outros países que no passado fizeram greve de sexo para impedir homens envolvidos na guerra.

A tradição se originou com Lisístrata, uma peça teatral do grego Aristófanes, onde as mulheres recusam fazer sexo com seus homens até que eles parem com a Guerra do Peloponeso.

O logotipo da campanha - duas mãos em concha - lembra uma vagina e é estampado em camisetas que, segundo o administrador do perfil, podem ser enviadas para qualquer lugar da Ucrânia e países vizinhos -- o custo não é informado.

a frase "não me darei a um russo" é uma versão moderna de um verso do poeta popular ucraniano Taras Shevchenko: "Apaixone-se donzelas de sobrancelhas escuras, mas não por um russo".

Em um dos posts, o grupo cita supostos casos em que a "greve de sexo" foi usada pelas mulheres como arma política. "Em 2006, na Colômbia, as esposas e amantes de líderes de gangues pararam de ter relações sexuais com seus maridos como forma de pressioná-los a parar o confronto sangrento entre gangues."

Outro caso citado na página do "não transe com um russo" teria ocorrido no Quênia, em 2009, quando "as mulheres entraram em greve de sexo para forçar uma reconciliação entre o presidente e o primeiro-ministro do país".

fonte: uol.com.br

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