sábado, 4 de dezembro de 2010

Greve contra privatização de estatal aeroportuária paralisa Aeroportos Espanhois por mais de 20h!

Retomada de voos na Espanha pode levar até 48 horas; mais de 600 mil foram afetados
Após mais de 20 horas de paralisação em meio a uma greve de controladores, o governo espanhol afirmou que a retomada dos voos pode levar até 48 horas e que mais de 600 mil passageiros foram afetados. Entre as rotas prioritárias a serem reabertas estão as que ligam o país à América Latina...

Passageiros enfrentam filas em toda a europa
Segundo fontes do órgão que gerencia os aeroportos espanhóis, o Aena, ao longo do dia aterrissaram no aeroporto de Madri somente 21 voos.
A reabertura do espaço aéreo espanhol aconteceu depois que o governo decretou na manhã deste sábado o 'estado de alerta', que 'mobiliza' e põe os controladores aéreos sob disciplina e lei militares...
A decisão do Executivo foi adotada depois que os controladores fizeram um abandono em massa de seus postos na tarde da sexta-feira, causando o fechamento do espaço aéreo espanhol e um enorme caos nos aeroportos, que estiveram bastante movimentados nesses dias por conta de um feriado prolongado na Espanha...
DISPUTA
A estatal aeroportuária Aena e os controladores há meses travam uma disputa envolvendo salários e condições de trabalho.
Os controladores não declararam greve oficialmente, mas vários deles se disseram doentes e começaram a abandonar seus postos por volta de 14h (hora de Brasília), segundo nota da Aena, que pede aos passageiros que evitem os aeroportos afetados.
A atitude causou o fechamento de todo o espaço aéreo espanhol, exceto a Andaluzia, no sul.
O governo decretou que a Aeronáutica passasse a exercer a direção do controle da navegação aérea.
Nesta semana, o primeiro-ministro da Espanha, José Luís Rodríguez Zapatero, anunciou a privatização de 49% da Aena, uma medida que foi criticada pelos sindicatos...
A volta dos controladores acontece depois que governo espanhol declarou estado de alerta pela greve dos controladores, segundo anunciou o primeiro vice-presidente do executivo, Alfredo Pérez Rubalcaba.
É a primeira vez que se declara o estado de alerta na Espanha desde a volta à democracia após a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.
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