Os trabalhadores da educação de Vitória da Conquista (BA) entraram, nesta sexta-feira, no 17º dia de paralisação das atividades.
A luta do Magistério é pelo plano de carreira e pelo Estatuto da categoria, que estão em debate na Câmara Municipal.
O Prefeito Guilherme Menezes (PT) vem tratando a categoria com muito descaso.
Essa é a oitava greve do magistério municipal ao longo dos últimos quinze anos de administrações petistas em Conquista.
As negociações foram suspensas unilateralmente pelo Prefeito, que encaminhou à Câmara dois projetos de lei que retiram direitos históricos dos professores, desestrutura a carreira docente e precariza ainda mais a educação municipal, nos relata o Cézar Nolasco, presidente do SIMMP – Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista.
Essa decisão do Prefeito obrigou os trabalhadores a irem à greve.
“Nós estamos lutando para evitar que tais projetos sejam votados e para retomar as negociações com os secretários municipais. Os problemas que afetam a educação do município são inúmeros. A greve é para tentar reverter esse quadro de precariedade, pois os filhos dos trabalhadores também merecem educação de qualidade” completa Cézar.
Em assembléia nesta sexta-feira, pela manhã, por unanimidade dos presentes, foi votada a continuidade da greve e um calendário de atividades e pressão sobre a Câmara Municipal, o prefeito e secretários.
fonte:www.conlutas.org.br
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