quinta-feira, 8 de março de 2012

Professores de universidades estaduais do PR fazem paralisação


Professores das universidades estaduais de Londrina (UEL), do Norte do Paraná (UENP), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (FECEA) fazem uma paralisação das atividades nesta quarta-feira (7). A mobilização foi decidida em assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel).

O objetivo da mobilização dos professores é fazer com que o governo do estado encaminhe à Assembleia Legislativa um projeto de lei para reajustar os salários da categoria. De acordo com o sindicato, as secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a de Administração prometeram enviar uma proposta que concederia 31,73% de reajuste aos professores, em novembro de 2011. Os docentes pedem também a equiparação salarial com os técnicos. Um professor em início de carreira ganha R$ 1.800,00, já um técnico tem salário inicial de R$ 2.300,00.

Porém, em 3 de fevereiro, o secretário de Ciência, Tenologia e Ensino Superior teria dito que cancelaria o processo do reajuste, pois o governo não teria como arcar com os custos.

Em Londrina, os acessos à UEL foram bloqueados com pneus na manhã desta quarta, para impedir a chegada dos estudantes. Já em Maringá, os professores devem se reunir no auditório da UEM com a reitoria, para discutir o posicionamento do governo quanto a reivindicação de aumento salarial e o indicativo de greve.

Docentes da UEPG e da Unioeste, dos campus de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo, viajaram para Curitiba para participar de uma manifestação ainda nesta quarta.

Aderiram à manifestação os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), além dos docentes da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana. Eles cobram reajuste de 31% para que seus salários sejam equiparados aos vencimentos dos técnicos administrativos das instituições.

De acordo com a assessoria do Sindiprol, em novembro do ano passado o governo estadual aprovou uma proposta de reajuste de 31% dividida em três parcelas. No entanto, segundo o sindicato, em fevereiro deste ano o governo recuou e disse que não teria como cumprir com a proposta tendo em vista as cobranças de outras categorias, como os policiais militares. O sindicato afirma ainda que, se o Estado não cumprir com o acordo, os professores poderão entrar em greve.

fonte: terra.com.br / estadao.com.br

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