Os trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico votaram pela manutenção da greve, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 02. Cerca de dois mil trabalhadores entraram em greve na quinta-feira, 28.
A greve de advertência da categoria, que tem data-base em 1º de junho, é para pressionar as empresas a avançarem na negociação salarial. Ate agora, houve cinco reuniões, mas não houve acordo entre trabalhadores e patrões. A categoria aprovou em assembleia 13% de reajuste salarial e a última proposta das empresas foi de 7,5%. Nesta negociação estão sendo tratadas apenas as cláusulas econômicas.
Hoje, as empresas continuaram apresentando uma proposta de 7,5% de reajuste e o não desconto dos dias parados. Os trabalhadores não aceitaram a proposta e continuam em greve. O sindicato apresentou uma contraproposta de 8%.
Segundo o presidente do Sindicato que representa os trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico (Sindiconstrupolo), Julio Cezar Selistre, o setor vive um bom momento, em 2011 as empresas ganharam muito com as paradas das plantas petroquímicas e, portanto, não há nada que justifique a proposta de um índice tão rebaixado.
Nesta terça-feira, 03, às 7h, haverá uma nova assembleia geral para avaliar o movimento.
fonte: cut.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário