quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Greve BANCÁRIOS:

Greve dos bancários já fecha 33% das agências do País

O número de agências bancárias que fecharam nesta quarta-feira em todo o País, no segundo dia de greve dos bancários, subiu para 7.324

O número de agências bancárias que fecharam nesta quarta-feira em todo o País, no segundo dia de greve dos bancários, subiu para 7.324, ou cerca de 33% do total de 21.714 unidades. Nesta terça-feira, no primeiro dia da paralisação, o número era de 5.132 agências - pouco menos de 25%. O balanço foi divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com dados enviados pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários até as 17h45 desta quarta.

No ano passado, 6.248 agências ou centros administrativos fecharam no segundo dia de greve. "Os banqueiros pagaram pra ver e estão vendo a força da greve", disse o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, que espera que a paralisação ganhe novas adesões a cada dia. A categoria tem cerca de 500 mil funcionários no País e 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

A última proposta apresentada pelos banqueiros foi de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real. Antes de iniciar a greve, os bancários realizaram duas assembleias gerais, no dia 12 e no dia 17 deste mês.

Segundo informou Cordeiro, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não procurou os trabalhadores para nova negociação. A greve continua à espera de uma nova proposta dos banqueiros. Procurada, a Fenaban não quis comentar o movimento grevista.

Em São Paulo, Osasco e Região, 24.500 trabalhadores participaram da paralisação no segundo dia da greve. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, a greve já está mais forte este ano do que no segundo dia de mobilização de 2011. "É um pouco maior que o segundo dia do ano passado e nós estamos preparados para fortalecer a greve até que a Fenaban nos chame para negociar", disse.

fonte: estadao.com.br

Greve dos bancários vai se estender até a semana que vem, diz sindicato

Diante do silêncio da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) em relação à greve dos bancários, o presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e coordenador do comando nacional dos bancários, Carlos Cordeiro, diz que a paralisação vai se estender até a próxima semana.


"A possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma", diz Cordeiro. "Mesmo que a Fenaban nos convocasse hoje para uma negociação, teríamos de chamar o comando nacional. Como eles não convocaram, a greve vai continuar até sexta-feira".

O coordenador do comando da greve diz que, a cada dia que a entidade dos bancos não se pronuncia, a greve se estende. "Se amanhã eles não nos chamarem para a negociação novamente, a greve se estende para segunda e assim por diante. Imagino que essa greve vai entrar pela semana que vem com a imobilidade da Fenaban".

A reportagem não conseguiu contato com a Fenaban para comentar as declarações do presidente da Contraf-CUT.

fonte: folhasp.com.br

Contraf diz que bancos vão se surpreender com tamanho da greve

Os bancários de todo o país entram em greve hoje (18) por tempo indeterminado. Grande parte dos serviços – como pagamentos, saques, transferências e depósitos – pode ser feita nos caixas eletrônicos, em lotéricas e agências dos Correios, pela internet ou pelo telefone. Alguns serviços, como troca de senhas de cartões e contração de empréstimos de valor mais alto (para financiamentos ou compras de imóveis e automóveis) estão suspensos.

“A greve começou hoje pela irresponsabilidade dos bancos. Eles querem ver o tamanho da greve e vão se surpreender”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.

Cerca de 500 mil funcionários devem deixar de trabalhar. Hoje, ocorrem assembleias em todos os estados para organizar o movimento. Na última paralisação da categoria, em 2011, aproximadamente 10 mil agências bancárias ficaram fechadas, segundo a Contraf.

De acordo com a confederação, que reúne 130 sindicatos em todo o país, ainda não há estimativa de quantas agências serão fechadas a partir de hoje. Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), há cerca de 35 mil agências bancárias no Brasil.

Os trabalhadores em greve pedem correção de rendimentos com base no piso salarial proposto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – de R$ 2,4 mil, R$ 1 mil a mais do que a base da categoria recebe atualmente –, maior participação nos lucros e nos resultados dos bancos, plano de cargos e salários, elevação do valor de benefícios, fim da rotatividade de mão de obra e mais segurança nos locais de trabalho.

“Estudos demonstram que bancários recontratados começam um novo emprego ganhando, em média, 7% a menos do que recebiam no emprego anterior. Atualmente, esse percentual chega a 35%. Os bancos estão usando essa rotatividade para reduzir custos e ampliar os lucros, em vez de aumentar os postos de trabalho e vender mais produtos”, explicou Carlos Cordeiro, da Contraf.

Desde agosto, a categoria vem negociando com a Federação Nacional de Bancos (Fenaban), que, segundo a Contraf, apresentou uma proposta de reajuste insatisfatória, correspondente a aumento real dos salários de menos de 1%, o que elevaria os rendimentos em cerca de R$ 500.

Em nota, a Fenaban informou que durante as negociações com a categoria foi oferecido aumento de 6% nos salários – que corrigiria salários, pisos e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – e em benefícios, como auxílio-alimentação e auxílio-creche.

A federação ainda lamentou a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve, que seria um "incômodo à população", prejudicada pelas greves dos servidores públicos que ocorreram nos últimos meses.

fonte: agenciabrasil.com.br

2º dia de greve atinge 18% dos bancários em SP e região, diz sindicato

Mais de 24 mil bancários participaram da greve no segundo dia de paralisação, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, 18% dos 138 mil trabalhadores filiados ao sindicato. Foram afetados 720 locais de trabalho, entre agências bancárias e centros administrativos.

Ontem, cerca de 20 mil bancários haviam cruzarado os braços, segundo o sindicato --14% dos trabalhadores da região.

Ainda não há um balanço nacional sobre a greve. Os 138 mil funcionários de São Paulo e região representam um quarto dos quase 500 mil bancários do país.

No primeiro dia de paralisação, 5.132 agências e centros administrativos fecharam as portas em todo o Brasil. A mobilização representa 24% dos 21.713 estabelecimentos do país.

Segundo o sindicato, a categoria conseguiu aumento real --descontada a inflação do período-- de 13,93% nos últimos oito anos, entre 2004 e 2011.

A categoria decidiu fazer uma greve por tempo indeterminado neste ano para reivindicar 10,25% (5% acima da inflação) de reajuste, entre outros pedidos. Os bancos ofereceram 6% (0,58% acima da inflação). As negociações estão interrompidas e não há previsão de retomada, segundo os trabalhadores e os bancos.

Mais cedo, diante do silêncio da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) em relação à greve dos bancários, o presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e coordenador do comando nacional dos bancários, Carlos Cordeiro, diz que a paralisação vai se estender até a próxima semana.

"A possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma", diz Cordeiro. "Mesmo que a Fenaban nos convocasse hoje para uma negociação, teríamos de chamar o comando nacional. Como eles não convocaram, a greve vai continuar até sexta-feira".

O coordenador do comando da greve diz que, a cada dia que a entidade dos bancos não se pronuncia, a greve se estende. "Se amanhã eles não nos chamarem para a negociação novamente, a greve se estende para segunda e assim por diante. Imagino que essa greve vai entrar pela semana que vem com a imobilidade da Fenaban".

Segundo Cordeiro, embora o sindicato ainda não tenha fechado o balanço da paralisação em todo o país nesta quarta-feira (19), a greve cresceu em relação a ontem e tem mobilizado mais pessoas que em 2011, quando durou 21 dias. "[2012] Aponta para uma greve longa como no ano passado. Pode durar mais de 21 dias se perdurar a posição intransigente da Fenaban."

No ano passado, os bancários aceitaram reajuste de 9% (1,5% acima da inflação). A paralisação de três semanas foi a maior desde 2004.
fonte: folhasp.com.br

Clientes têm dificuldades para acessar caixas eletrônicos do Itaú

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) afirmou que alguns clientes estão tendo dificuldades para acessar os caixa eletrônicos do banco Itaú em algumas regiões.

De acordo com sindicatos locais, algumas agências de Curitiba e Belo Horizonte teriam ficado sem o atendimento nos caixas eletrônicos.

De acordo com a Contraf-CUT, o banco estaria impedindo o acesso à agência ao bloquear o sistema que permite a liberação das portas através uso de cartão magnético. A estratégia, segundo o sindicato, teria o intuito de levar a população a pressionar os bancários.

O banco, porém, afirma que funcionários foram impedidos de entrar nas agências para processar os envelopes de depósitos e pagamentos pelos próprios grevistas.

O Itaú Unibanco diz que respeita o direito à greve e que mantém canais de atendimento disponíveis para os clientes fazerem transações eletrônicas pelo telefone e internet.
fonte: folhasp.com.br

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