quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Metalúrgicos de São Paulo

Greve na IESA-Araraquara completa três dias
Metalúrgicos de Pindamonhangaba reprovam propostas dos patrões e anunciam greve

Os metalúrgicos de Pindamonhangaba reprovaram nessa terça-feira, dia 18, as propostas das bancadas patronais na Campanha Salarial. A categoria também reafirmou disposição para fazer greves na busca pelo aumento de 8%, que os patrões estão relutantes em aceitar.

Até o momento, nenhum dos grupos de negociação que abrange as fábricas de Pinda acatou a reivindicação da FEM-CUT/SP de 8% de aumento salarial, composto por 5,39% referente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos doze meses e mais 2,5% de aumento real.

A negociação está assim: O Grupo 2 (máquinas e eletrônicos) ofereceu reajustes de 6% nas empresas com até 100 trabalhadores e 6,5% acima. O Grupo 3 (autopeças) ofereceu reajuste de 7% e o Grupo 8 (trefilação, laminação, entre outros) 7,5% nas empresas com mais de 50 trabalhadores e 7% com menos de 50. Apenas o setor de Fundição fechou o acordo dos 8%.

O presidente do sindicato, Renato Marcondes de Oliveira, o “Mamão”, reforça que os empresários têm condição de aceitar o reajuste cobrado. “Sabemos que as indústrias estão produzindo e têm boas perspectivas. Tanto é que no ABC e em outras regiões as próprias empresas estão procurando os sindicatos dos trabalhadores e oferecendo os 8%. Isso mostra o quanto a bancada patronal está fora da realidade. A categoria está mobilizada e vai cobrar aumento justo. Se vai ser com fábrica parada ou não, só depende dos patrões.”

fonte: cut.org.br

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC desmobiliza movimento de greve

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC desmobilizou o movimento de greve dos metalúrgicos da região do ABC. De acordo com o vice-presidente da entidade, Rafael Marques, as empresas decidiram abandonar as negociações e aderir individualmente à proposta de aumento de 8% nos salários. “A campanha salarial deste ano está atípica, porque nós sempre privilegiamos fechar a negociação com os grupos patronais”, disse.

Hoje o sindicato havia programado um cronograma de paralisações com nomes de dez empresas. Dessas, apenas duas – do setor de máquinas e eletroeletrônicos – estão paradas. Oito fecharam acordo com a entidade trabalhista.

Em assembleia feita na sexta-feira (14), o sindicato estendeu o acordo fechado com o grupo de empresas que atuam em fundição (8% de reposição salarial) como referência para os demais. Além da fundição, existem mais seis grupos de empresas metalúrgicas no ABC: autopeças, eletroeletrônicos e máquinas, laminações de metais, estamparia, lâmpadas e materiais elétricos e montadoras. Na última, os trabalhadores fecharam acordo em 2011 válido também para este ano.

Marques disse que mais de 70 empresas sinalizaram que estão dispostas a atender à reivindicação dos trabalhadores e que as adesões individuais das empresas estão aumentando a partir de assembleias feitas pela categoria.

“Ontem, fizemos uma reunião no sindicato e decidimos paralisar um corredor de empresas. À noite, as empresas já sabiam que íamos parar e deram o aumento individualmente, o que desmobilizou a greve de hoje”.

O sindicato espera chegar a um acordo com o setor de peças automotivas. “Se nós conseguirmos avançar com o Sindipeças [Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores], acho que fica muito mais fácil fechar com os demais grupos, porque daí eles vão se sentir obrigados a acompanhar”, disse.

fonte: agenciabrasil.com.br

Greve na IESA-Araraquara completa três dias, na Eletrolux-São Carlos paralisação começa

Atendendo orientação da FEM-CUT/SP, os sindicatos metalúrgicos filiados estão realizando assembleias prolongadas,/demoradas, atrasos nos turnos das fábricas e paralisações desde a semana na passada. A finalidade é pressionar as bancadas patronais dos Grupos 2, 3, 8, 10 e Estamparia que ainda não avançaram no aumento salarial de 8% (INPC de 5,39% referente à data-base da categoria e mais 2,5% de aumento salarial), aprovado nas assembleias dos trabalhadores em todo o Estado. Propostas inferiores à 8% não serão aprovadas.

ABC
Os metalúrgicos do ABC estão realizando paralisações nas empresas que ainda não atenderam a principal reivindicação de 8%. Segundo a Tribuna Metalúrgica desta quarta, 19, órgão do SMABC,  80 empresas (27 mil metalúrgicos) procuraram o Sindicato para fechar o acordo de 8%, evitando a paralisação na produção.

Araraquara
Cerca de 1.900 metalúrgicos na IESA (empresa do setor de máquinas que fabrica turbinas de energia – G2) estão em greve desde segunda, dia 17. A empresa chamou uma reunião com diretores do Sindicato agora à tarde e há possibilidade de pagar os 8%.

Itu
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou assembleias prolongadas com atraso de meia hora na manhã desta quarta, 19, nas empresas Starrett (G8-360 metalúrgicos), Siadrex  (G3-350) e Verdes (G2-150). Também foram protocolados avisos de greve. Na terça, também ocorreram mobilizações nestas fábricas. Na segunda foi realizada assembleia demorada no turno da manhã na Hydro (G2-380 metalúrgicos). Na quinta, dia 20, o Sindicato realizará assembleias demoradas nas empresas em Boituva.

Monte Alto
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou na manhã desta quarta, dia 19, assembleias prolongadas com atrasos nas entradas na Macopema (empresa de máquinas, ligada ao G2, que tem 230 metalúrgicos) e Cestaria (G2-550 trabalhadores). Segundo o Sindicato, as empresas disseram podem conceder aumento de 8%.

Pindamonhangaba
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou uma assembleia geral com a categoria no final da tarde de terça, dia 18. Os trabalhadores aprovaram a intensificação dos protestos/paralisações nos próximos dias. Na terça de manhã, o Sindicato fez uma assembleia prolongada  no turno da manhã na Gerdau. Cerca de  2.500 metalúrgicos acompanharam. Na semana passada, aconteceram assembleias e atrasos na Novelis e Incomisa.

Salto
O Sindicato dos Metalúrgicos realizará nos próximos dias mais protestos e paralisações. Na terça, 18, a entidade realizou assembleia prolongada na Montec (G2-50 metalúrgicos); na segunda aconteceu paralisação na Kanjiko do Brasil, que tem 200 trabalhadores.

São  Carlos
O Sindicato dos Metalúrgicos anunciou paralisação por tempo indeterminado na Eletrolux agora à tarde nesta quarta, dia 19. A empresa tem 2.300  trabalhadores. A assessoria de imprensa do Sindicato divulgará mais informações no final da tarde. O Sindicato informa que realizará uma assembleia geral no próximo domingo, dia 23, com toda a categoria.

Sorocaba
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou assembleia prolongada na manhã desta quarta, 19, na empresa JCD (G2- 200 metalúrgicos). Na terça, aconteceram mobilizações nas empresas Metso-3 (G2-350 metalúrgicos), Jaraguá (G2-1200) e Metalac (G3- 300). Na segunda iniciaram as "greves pipoca" na Gerdau (Sorocaba), Lupatech (antiga Tecval- em Iperó). Nas demais fábricas estão acontecendo a chamada “Operação Tartaruga”, em que cada trabalhador deve reduzir ao máximo seu ritmo de produção.

Taubaté
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou na manhã desta quarta, 19, assembleias prolongadas na Autometal (G3-220 metalúrgicos), Mubea (G3-220) e Daido (G8-240). Na terça, aconteceram mobilizações na Gestamp (G8- 400 metalúrgicos) e na LG (G2-1.550) e na segunda na Autolive (G2-800 metalúrgicos).

Setores da base da FEM-CUT/SP em Campanha
Estamparia
Total: 4.000

Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Total:75.500

Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos)
Total: 51 mil

Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros)
Total: 36 mil

Grupo 10 (reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros).
Total: 35 mil
Total da base da FEM em Campanha na base FEM: 201 mil

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