quarta-feira, 26 de setembro de 2012

juiz determina prisão dirigente sindical Greve dos médicos-legistas de Alagoas.


Greve dos médicos-legistas é considerada ilegal e juiz determina prisão de Wellington Galvão; legistas dizem que não retornam ao trabalho

A justiça de Alagoas decretou ilegal a greve dos médicos-legistas e determinou tanto a prisão do presidente do Sindicato dos Médicos do Estado quanto dos legistas que se negarem a retornar ao trabalho. A greve foi retomada na última sexta-feira (21).

Em respostas à determinação judicial – expedida pelo juiz plantonista e assessor da Presidência do Tribunal de Justiça, Diógenes Tenório, no último sábado (22) – o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, classificou a decisão como desrespeitosa e lamentável.

De acordo com Galvão, o judiciário chamou toda a classe médica do Estado de "bandida". “É vergonhoso. Quem deveria ser preso não vai, que é o governador que deixou a situação da saúde no Estado chegar ao ponto que chegou. Lamentável tal situação, a partir do momento que a justiça decreta a prisão dos profissionais, os estão chamando de bandidos e isso é inaceitável”, desabafou Galvão.

Ainda segundo ele, a categoria não retornará ao trabalho e alertou que se a justiça prender um legista terá que prender todos os médicos do Estado. “A categoria não tem medo, não iremos baixar a cabeça para o judiciário muito menos para esse governo que aí esta. Podem mandar nos prender, agora todos os médicos vão juntos, aí vai ser uma calamidade”, desafiou.

“É preciso uma intervenção federal, a saúde está uma calamidade e as pessoas morrem no Hospital Geral do Estado (HGE). No Instituto Médico Legal, os corpos são acumulados no quintal do órgão e o profissional legista recebe R$ 2,6 mil para desenvolver um trabalho de risco". Galvão ainda reforçou que a greve só será encerrada quando o salário atingir a média paga no Nordeste, ou seja, R$ 9 mil.

fonte: cut.org.br

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