Policiais militares e agentes da Marinha da Argentina decidiram nesta quinta-feira manter uma greve por aumentos salariais. É o terceiro dia seguido de greve.
O governo de Cristina Kirchner, na quarta-feira, admitiu sua responsabilidade na implementação de uma medida que reduz os salários de agentes que cuidam das fronteiras e vias navegáveis do país.
Autoridades disseram se tratar de um erro administrativo, e a medida foi suspensa temporariamente --por um mês.
Em reação ao imbróglio, os chefes da Polícia e da Guarda Costeira renunciaram.
Nesta quinta, os policiais decidiram continuar seus protestos em frente às sedes centrais de ambas instituições, em Buenos Aires.
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| Policiais militares argentinos mostram suas insígnias em protesto, nesta quinta 04 de outubro, em Buenos Aires | 
O ministro da Segurança, Sergio Berni, pediu aos administradores das forças que lhe dessem até a próxima terça-feira para responder a uma lista com suas exigências. A lista foi entregue numa reunião na madrugada de quarta para quinta.
Entre os pedidos, está um salário básico de 7 mil pesos (R$ 3.030).
Os policiais afirmaram que precisam de uma confirmação por escrito do atendimento às exigências. Eles também desejam que o governo se comprometa a não punir os agentes que participam dos protestos.
Na Argentina, a força militar que cuida das fronteiras também atua na segurança de áreas urbanas sensíveis. O chefe do governo de Buenos Aires, Mauricio Macri, se disse aberto ao diálogo e pediu aos agentes que cessem os protestos nas ruas. O Congresso argentino também pediu uma solução pacífica.
fonte: folhasp.com.br
 
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