quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Policiais argentinos decidem manter greve por aumento de salários


Policiais militares e agentes da Marinha da Argentina decidiram nesta quinta-feira manter uma greve por aumentos salariais. É o terceiro dia seguido de greve.

O governo de Cristina Kirchner, na quarta-feira, admitiu sua responsabilidade na implementação de uma medida que reduz os salários de agentes que cuidam das fronteiras e vias navegáveis do país.

Autoridades disseram se tratar de um erro administrativo, e a medida foi suspensa temporariamente --por um mês.

Em reação ao imbróglio, os chefes da Polícia e da Guarda Costeira renunciaram.

Nesta quinta, os policiais decidiram continuar seus protestos em frente às sedes centrais de ambas instituições, em Buenos Aires.

Policiais militares argentinos mostram suas insígnias em protesto, nesta quinta 04 de outubro, em Buenos Aires
O ministro da Segurança, Sergio Berni, pediu aos administradores das forças que lhe dessem até a próxima terça-feira para responder a uma lista com suas exigências. A lista foi entregue numa reunião na madrugada de quarta para quinta.

Entre os pedidos, está um salário básico de 7 mil pesos (R$ 3.030).

Os policiais afirmaram que precisam de uma confirmação por escrito do atendimento às exigências. Eles também desejam que o governo se comprometa a não punir os agentes que participam dos protestos.

Na Argentina, a força militar que cuida das fronteiras também atua na segurança de áreas urbanas sensíveis. O chefe do governo de Buenos Aires, Mauricio Macri, se disse aberto ao diálogo e pediu aos agentes que cessem os protestos nas ruas. O Congresso argentino também pediu uma solução pacífica.

fonte: folhasp.com.br

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