segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Sinjope convoca jornalistas para deliberar sobre estado de greve


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) publicou Edital de Convocação de Assembleia Geral Ordinária (AGO) para deliberar sobre estratégias para pressionar as empresas de comunicação e deflagração de Estado de Greve. A Diretoria do Sinjope se sentiu obrigada a tomar essa atitude considerando que mesmo a categoria tendo rejeitado em assembléia anterior a proposta da bancada patronal de resumir a Campanha Salarial 2012 ao mero repasse da inflação medida pelo INPC, de 4,5%, as empresas se mantêm imóveis. Jornalistas ficarão, então, no mesmo nível de mobilização dos gráficos, que já estão em estado de greve.

A partir desta segunda-feira, 22/10, diretores do Sinjope realizaram visitas às principais redações para mobilizar a categoria e definirão calendário de ações mais contundentes para pressionar as empresas a saírem do imobilismo. A Diretoria do Sinjope já adiantou na mesa de negociações que não aceita o discurso de suposta “crise”. Epecialmente num momento em que já foram capitalizado os ganhos das eleições, que se juntaram ao resultado da elevação de faturamento no primeiro semestre, segundo indicaram o Ibope e o jornal Meio&Mensagem, duas referências que sempre utilizam na autopromoção.

Também foi rejeitado pela Diretoria o imobilismo das empresas para não buscarem soluções para os problemas relacionados especialmente a jornada -ausência de intervalos e excesso de jornada além do limite legal de sete horas/dia-, mas também a direitos como férias, FGTS e INSS. Problemas que levaram o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação/Grupo João Carlos Paes Mendonça (SJCC/JCPM) a sofrer uma Ação Civil Pública pela Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região (PRT6), ao se recusar a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). E, pouco tempo depois, problemas semelhantes, além do não pagamento correto de férias e desajustes no recolhimento de FGTS e INSS levaram a Folha de Pernambuco a também sofrer uma Ação Civil Pública e ter executados dois Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Os problemas, entretanto são maiores e transcendem esses dois grupos, abrangendo outras empresas de comunicação, como as do sistema AssociadosPE

fonte: cut.org.br

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