A greve dos trabalhadores na construção da fábrica de fertilizantes da Petrobrás acabou, mas as negociações continuam em Três Lagoas. Segundo Amilton Mendes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Mobiliário e Montagem de Campinas e Região (Sinticom), que acompanhou as negociações “a pauta dos trabalhadores contém assédio moral, condições precárias de trabalho. Achávamos que não encontraríamos tamanha precarização em obras da Petrobrás. As empresas precisam assumir na prática o Compromisso Nacional, não só na teoria, precisam olhar as péssimas condições que estão dando a seus trabalhadores”.
Também acompanharam as negociações Webergton Sudário (Corumbá), presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Mobiliário e Montagem Industrial do Mato Grosso do Sul (Fetricom-MS), Valdemir Oliveira (Popó), diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), João Batista (Figueiredo), do Sinticom, Jorge Luiz (Jorginho) e Paulo César (PC), do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de São José dos Campos, que ressaltaram a importância da abertura das negociações.
Na última quinta-feira (31) houve uma reunião entre representantes sindicais, trabalhadores da obra e empresários, onde foi reafirmado que as cláusulas sociais serão imediatamente resolvidas, a reunião também avançou na questão da baixada (folga de campo), que a partir de agora será de cinco dias úteis.
fonte: cut.org.br
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