Na tarde desta quarta-feira (3) a direção estadual da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) se reuniu na sede da entidade, em Campo Grande, para debater questões como a organização da Greve Nacional da Educação, que acontecerá nos próximos dias 23, 24 e 25 de abril.
De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a entidade está em processo de organização e mobilização para mais uma vez somar nacionalmente com a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e lutar pelos direitos da categoria. “Estamos nos organizando para mostrar mais uma vez a força do movimento sindical da educação de Mato Grosso do Sul nos próximos dias 23, 24 e 25, que será quando o Brasil inteiro ira parar e voltar os seus olhos para a luta pela educação pública de qualidade. Estamos decidindo como funcionará a mobilização da Greve Nacional no Estado”, afirma.
Roberto Botareli adiantou que a mobilização em Mato Grosso do Sul será focada nos municípios onde estão os 72 SIMTED’s (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação). “Teremos três dias de mobilização e estamos nos organizando para que os nossos sindicatos filiados realizem audiências públicas e atividades voltadas para questões como a implantação da Lei do Piso e o Plano de Cargos e Carreira. Além disso, vamos fazer um dia de atividade em nível estadual, ainda estamos discutindo como será essa atividade, que provavelmente acontecerá no dia 24”, disse.
O presidente informou ainda que amanhã, quinta-feira (4), após a reunião de Direção que aconteceu hoje, a FETEMS realizará um Conselho de Presidentes, com os 72 SIMTED’s, para definir como funcionará as atividades da Greve Nacional. “Amanhã em Conselho de Presidentes vamos fechar a programação da Greve em MS, já sabemos que vamos realizar além das mobilizações em nível municipal, um Encontro dos Administrativos em Educação na sede da Federação, pois estamos em processo de negociação com o Governo do Estado em relação à carreira, o reajuste dos companheiros e queremos que eles participem ativamente deste processo”, ressalta.
Além de debater a Greve Nacional os diretores debateram questões como a Campanha Nacional pela Educação Pública, que está sendo organizada pela CNTE, a realização de um Curso de Formação Sindical da entidade e como está o andamento da discussão com o Governo do Estado em relação ao pagamento do salário dos convocados.
fonte: cut.org.br
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