quarta-feira, 15 de maio de 2013

Médicos do SAMU de Salvador entram em greve por tempo indeterminado


Os médicos reguladores e intervencionistas que atuam no SAMU de Salvador (BA) entraram em greve nesta terça-feira (14). Com a paralisação, apenas 30% dos profissionais estão em atividade, para assegurar o contigente mínimo previsto por lei. 

Na assembleia realizada na segunda (13), a categoria rejeitou, por unanimidade, a proposta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de aumentar a gratificação sobre o salário base de R$ 1,8 mil de 50% para 100%. 

A recusa se deu porque, segundo o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindime-BA), o reajuste foi oferecido somente aos médicos estatutários e contratados via Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) e Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), e não incluiu o profissionais com vínculo por Carteira de Trabalho e Pessoa Jurídica. 

A outra proposta da prefeitura, de passar a gratificação de 50% para 200% sobre o salário de R$1,8 mil e aumentar a carga horária de 24h para 40h também não foi aceita pela categoria. 

Os médicos querem a implantação da isonomia salarial entre todos os vínculos médicos (estatutários, CLT, Pessoa Jurídica, Reda e TAC) mais o reajuste de 200% sobre o vencimento básico dos profissionais estatutários. 

A categoria também reivindica soluções para as precárias condições de trabalho, salários defasados e a insuficiência do número de profissionais no atendimento à população.

RESPOSTA - Sobre a greve, a Prefeitura de Salvador respondeu em nota que "pediu a sensibilidade dos médicos do SAMU para que retornem ao trabalho com o comprometimento da gestão de dar continuidade às negociações em torno do plano de carreira da categoria, por entender a especificidade do trabalho desses profissionais".

Segundo a SMS, todos os demais profissionais do serviço igualmente capacitados para os atendimentos de urgência na capital baiana (enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores socorristas) atuam normalmente. 

A secretaria também afirma que a reforma da Central de Regulação do SAMU, que está em andamento, e adequações das bases descentralizadas se enquadram na reivindicação por melhores condições de trabalho para a categoria. 

fonte: uol.com.br

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