Mais de 20 mil trabalhadores do polo industrial de Cubatão e cidades da Baixada Santista poderão ficar sem transporte coletivo para ir e voltar do ser a partir de sexta-feira (7).
Isso porque, em assembleia na noite do domingo (2), no Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, os motoristas de fretamento e turismo decretaram greve.
Os trabalhadores voltaram a recusar a contraproposta do sindicato patronal (Sinfresan) para renovação do acordo coletivo de trabalho na data-base de maio.
A paralisação, por tempo indeterminado, mobilizará 600 motoristas da Breda, a maior das 12 empresas do setor, e outros 1400 das demais. Os salários são de R$ 1.591.
A proposta recusada previa reajuste de 8% nos salários e na participação nos lucros ou resultados (plr). E de 12,5% no vale-refeição diário, que passaria a R$ 13,50.
O sindicato patronal (Sinfresan) propôs também aumento da participação das empresas no custeio do plano de saúde, com a inclusão de mais um dependente no plano.
A assembleia aprovou quatro reivindicações para possível negociação com a empresa durante a semana: 30 tíquetes de R$ 14, plano de saúde familiar, reajuste salarial de 10% e cesta básica de R$ 79.
As empresas envolvidas são Breda, São Beto, Caravella, Executiva, Romero, Alfretur, LF, Stylebus, Yelowtur, Poney, Ilhabela e Renalita.
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e região, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’ falou sobre o processo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O sindicato publicará o edital de aviso aos usuários na terça-feira (4), com prazo de 72 para deflagração da greve. Na quinta-feira (6), haverá nova assembleia.
Essa assembleia, segundo ‘Ferrugem’, analisará eventual contraproposta das empresas. E, no caso de não haver nova proposta, que seja aprovada, organizar a paralisação a partir do dia seguinte.
fonte: fsindical.org.br
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