quarta-feira, 15 de maio de 2013

Professores municipais mantêm greve em São Paulo


Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram nesta terça-feira continuar com a greve iniciada no dia 3 de maio. A decisão foi tomada durante assembleia conjunta com integrantes do Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal (Sinpeem), Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) e Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp), realizada em frente à prefeitura, no Viaduto do Chá, na capital paulista. Novo encontro foi marcado para as 14h de sexta-feira, no mesmo local.

Passeata dos professores ocupa viaduto do chá e imediações  - centro de são Paulo
A categoria pede melhores condições de trabalho, combate à violência nas escolas, fim das terceirizações e redução do número de alunos por sala de aula. Os educadores reivindicam ainda reajustes de 6,55% retroativo a maio de 2011, 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a 2013.

A Secretaria da Educação argumenta que assumiu o compromisso de conceder reajuste de 10,19% já para o mês de maio deste ano e outro de 13,43% para maio de 2014, mas apesar de várias reuniões ainda não houve acordo entre os grevistas e o governo.

De acordo com Claudio Fonseca, presidente do Sinpeem, houve avanços positivos nas negociações com a prefeitura, principalmente no que diz respeito aos profissionais com menores salários, mas ainda há muito por se conquistar.

"Não estamos fazendo apenas uma greve por melhoria nos salários, mas sim por melhores condições gerais de trabalho, o que até agora não tivemos resposta. Vamos ter mais uma rodada de negociações nesta quarta-feira e na sexta-feira vamos realizar nova assembleia para decidir se o movimento prossegue", afirmou.

O presidente da Aprofem, Ismael Nery Palhares, afirma que apesar de as reivindicações emergenciais, para aqueles que ganham menos, serem razoavelmente satisfatórias, questões como a falta de segurança nas escolas e atos de indisciplina contra professores e funcionários devem entrar na mesa de negociações.
"Vivemos uma situação em que as lutas têm de ser em conjunto. Queremos uma melhor remuneração, mas também condições dignas para se trabalhar", afirmou.

O ato, que reuniu cerca de 4 mil pessoas (6 mil na avaliação dos sindicatos), ocorreu na frente da prefeitura de São Paulo. Depois disso, os professores saíram em passeata até a praça da República, local onde encerraram o ato. 

Houve um princípio de confusão quando o carro de som foi desligado. Uma pessoa foi detida pela Polícia Militar, acusada de furto. Manifestantes imaginaram que era a prisão de alguém que estava participando do movimento e saíram em defesa do rapaz. No fim, ele foi encaminhado para o 3º Distrito Policial para averiguação.

fonte: terra.com.br


Após quarta assembleia, professores municipais mantêm greve em SP

Professores municipais de São Paulo fizeram um novo protesto na tarde desta terça-feira no centro de São Paulo. Os manifestantes chegaram a bloquear o trânsito no viaduto do chá por cerca de duas horas, em frente ao prédio da prefeitura, enquanto representantes dos sindicatos participavam de uma assembleia para decidir o futuro da greve, iniciada no dia 3.

Após a quarta reunião, os professores decidiram continuar a greve e marcaram uma nova assembleia para a próxima sexta-feira (17). Para o mesmo dia está marcado um novo protesto, também no viaduto do Chá. A Polícia Militar informou que havia 2.500 pessoas na manifestação, entretanto, a organização do protesto estima em 6.000.

O Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), que representa 55 mil dos 85 mil professores, pressiona a prefeitura a conceder reajuste de 17% a todo o funcionalismo municipal e melhores condições de trabalho. O setor da educação já tem garantido aumento de 10,2% para este ano.

O motivo é que os maiores reajustes foram para as categorias de nível básico e médio, que chegaram a ter aumento salarial de 80%. O reajuste geral de 0,82% será aplicado sobre o salário padrão (remuneração básica do cargo, independentemente de o servidor receber o piso) e será retroativo a novembro de 2011.

Para repor as perdas salariais, os servidores receberão 11,46% em três vezes a partir de maio de 2014.

fonte: folhasp.com.br


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